quinta-feira, abril 19, 2007

RAIOS DO CORAÇÃO DE JESUS
31 de Maio de 1942 – Festa da Santíssima Trindade

A cair da tarde, sentia o fiozinho divino a quebrar de todo. Naquele meu estado de alma estava a ver o que Jesus inventaria para mim da sua Ciência divina, a não ser que tudo acabasse com a minha morte. Na segunda-feira seguinte, dia 1 de Junho, de manhãzinha, senti que tinha falhado por completo o fiozinho que para o lugar do meu coração se prendia, mas a ciência de Jesus ainda tinha mais que dar; pouco tempo depois vi e senti descer do Céu à terra para o lugar do meu coração raios de luz mais brilhante que o sol, pareciam vindos do Coração do meu Jesus, ligando-se e refletindo-se para sempre no lugar do meu coração. Tinha que me embeber toda naqueles raios de amor, o que dia a dia me vão embebendo cada vez mais, deixando-me transformada neles. Esses raios vão-me levantando da terra para o Céu. São um canal no qual eu me tenho de transformar e por dentro dele passar. É por ele que eu vou para Jesus.
Já me sinto elevada a uma certa altura da terra. Momentos há em que não posso resistir a tantas saudades do Céu. Espero ver o meu Jesus dentro em pouco com a minha querida Mãezinha e todos os meus amores por quem aaspiro; porém quero que se cumpram todas as promessas de Jesus, quero que me deem o meu Paizinho que sem eu dar motivos para isso e em momentos tão amrgos mo retiraram. Parece que só isso e a determinação da consagração do mundo peelo Santo Padre me obrigam a ainda viver na terra, triste exílio que não posso suportar.
“Sentimentos da Alma” Alexandrina Maria da Costa
UMA PAGINA DO DIARIO :
“VISÃO DO PARAISO”

26 de Agosto de 1942

Não custam as nossas ofertas a Jesus; dizer-lhe que todo o corpo é dele, dizer-lhe: Sou vossa para o martírio e para a cruz; mas quando se sentem os rigores da sua divina Justiça, quando Ele dá sinal que tomou a sério e as utilizou do nosso frágil instrumento, para assim salvar o mundo, é de morrer. Que tremenda e aterradoura é a Justiça divina! No dia 21 de Agosto, que era sexta-feira, Jesus veio como de costume desabafar comigo, mimoseando-me com os seus doces e ternos carinhos. Neste dia a sua bondade infinita não quis dispensarmos. Tinha que sofrer, tinha que experimentar o que o Eterno Pai reservava para o mundo culpado, mas sobretudo para Portugal. Sentia tudo em fogo, tudo em ruínas. Eram tais as labaredas que incendiavam Portugal, que não deixavam nele pedra sobre pedra, nem se podia descobrir o maior edifício. Com todas as queixas de Nosso Senhor, com todo o peso da justiça divina, fiquei deveras assustadíssima durante dois dias e duas noites. Repetidas vezes todo o meu ser estremecia aterrado de medo. As labaredas continuavam e eu sentia-me no meio de toda esta destruição. Era impossível poder resistir a este sofrimento se ele se prolongasse por muito tempo e se Jesus não tivesse para ele um atenuante. O que vou descrever não huro que foi a realidade, se bem que me parece poder jurar.
Deviam ser 4 horas da manhã, formou-se sobre mim um Paraíso. Este era formado só de anjos formosíssimos, brilhantes como ouro. Só via cabecinhas a asinhas; com estas esvoaçavam continuamente, fitando-me todos com os seus olhos brilhantes. Compreendi que aquele bater de asas era a chamar-me para o Paraíso. A minha alma sentiu tanto conforto que me fez sair fora de mim. Já não vivia na terra e uma força invisível me fez subir e aproximar-me desses anjinhos. Não sei o que me sustinha no ar. Desde então, todo esse medo das ameaças do Senhor foi suavizando, o brilho dos an,jos, aquele bater de asas vence tudo o que é dor, tudo o que ameça o mundo e Portugal. O Céu pode mais que a terra! O amor de Jesus é mais forte que a sua divina Justiça! A minha alma obriga-me a descrever tudo isto deixando ao juízo do meu Pai espiritual se isto foi sonho ou ilusão minha ou a verdadeira realidade. Parece-me que não dormia e o conforto que me deu só do Céu podia vir. Foi um renédio divino.
Alexandrina Maria da Costa

quinta-feira, abril 12, 2007

3° ANIVERSARIO DA BEATIFICAÇÃO

No próximo dia 25 de Abril celebraremos o 3º aniversário da Beatificação de Alexandrina Maria da Costa.

O programa desse dia será o seguinte:

06H30 - Recitação do Rosário
07H00 - Missa do Peregrino
07H30 - Exposição Solene do Santíssimo
11H00 - Eucaristia solene com benção dos doentes. Esta Missa será presidida pelo revdo P. Dário Pedroso, Vigário Episcopal das Religiosas da Arquidiocese de Braga. No fim da Eucaristia expõe-se de novo o Santíssimo.
Convidamos, de um modo particular, os doentes e idosos a participarem nesta celebração.
18H30 - Eucaristia Solene de Acção de Graças presidida pelo Senhor Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.
Durante todo o dia haverá sacerdotes disponíveis para atenderem de confissão.
Neste dia será apresentado um livro com o título "Beata Alexandrina Apóstola da Eucaristia" sobre a devoção das 6 primeiras quintas-feiras, pedido feito por Jesus a Alexandrina em 25/2/49 . Esta publicação, da autoria do Reverendo P. Dário Pedroso, será uma publicação conjunta do Apostolado da Oração e da Fábrica da Igreja de Balasar. Tem por finalidade ajudar os fiéis a celebrarem as seis primeiras quintas-feiras.
Paróquia de Balasar