tag:blogger.com,1999:blog-288300102024-03-14T08:48:05.312+01:00ALEXANDRINA MARIA DA COSTA“Quero que, depois da tua morte a tua vida seja conhecida, e ela o será”.
(Palavras de Jesus à Alexandrina)Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.comBlogger702125tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-366223869665809462022-10-13T15:22:00.001+02:002022-10-13T15:29:46.845+02:00<p><b><span style="font-size: large;">O UTIMO DIA DA ALEXANDRINA</span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgZF9mOaY9ik0l7g1bP_e_XwrA0OypnP4usx-VQTdEo1fN1THSgRDwLjlMMU65vXx-rt7G4azCCpoQwsCsNNY5fkJ3ipt_PzDexjngpLCNbqloDIM18eSB7avYLcv3nI8YOs0Pk9ZsKSgTjMCn2bdBLVXfNu9tmgqvBEPiOjC1X3cRb1lFmYo/s750/alexandrina_08_0030.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="539" data-original-width="750" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgZF9mOaY9ik0l7g1bP_e_XwrA0OypnP4usx-VQTdEo1fN1THSgRDwLjlMMU65vXx-rt7G4azCCpoQwsCsNNY5fkJ3ipt_PzDexjngpLCNbqloDIM18eSB7avYLcv3nI8YOs0Pk9ZsKSgTjMCn2bdBLVXfNu9tmgqvBEPiOjC1X3cRb1lFmYo/w395-h284/alexandrina_08_0030.jpg" width="395" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Durante a manhã
de 12 de Outubro, dizia repetidas vezes:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">“Eu queria o Céu!
Eu não tenho peninha nenhuma de deixar a terra! Acabaram todas as trevas da
alma! Acabaram todos os sofrimentos da alma! É sol, é vida, é tudo, é tudo, é
Deus!”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A irmã
perguntou-lhe: — Tu que querias?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">“O Céu, porque na
terra não se pode estar. Eu queria receber a Extrema-Unção, enquanto estou viva
(lúcida). Vai ser muito bonito aqui. Ó Jesus, seja feita a vossa vontade e não
a minha!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Neste dia, 12 de
Outubro, pelas 15 horas, tendo sido autorizado, fez o seu acto de resignação à
vinda do Paizinho. Todos de joelhos, a Alexandrina acompanhada pelo Sr. P.
Alberto Gomes, recitou o seguinte acto:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">“Ó Jesus Amor, ó
Divino Esposo da minha alma, eu, que na vida sempre procurei dar-Vos a maior
glória, quero na hora da minha morte fazer-vos um acto de resignação à vinda do
meu Paizinho Espiritual; e assim, meu amado Jesus, se neste acto der maior
glória à Trindade Santíssima, eu jubilosamente me submeto aos vossos eternos
desígnios, renunciando à felicidade que a presença do meu Paizinho me daria,
para só querer e implorar da vossa misericórdia o vosso reinado de amor, a
conversão dos pecadores, a salvação dos moribundos e o alívio das almas do
Purgatório”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Imediatamente
seguiu-se o acto da resignação da sua morte, assim:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">“Meu Deus, como
sempre vos consagrei a minha vida, vos ofereço agora o fim dela, aceitando
resignada a morte, acompanhada das circunstâncias que vos derem maior glória”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">No fim destes
dois actos, foi-lhe ministrada a Extrema-Unção pelo reverendo Pároco desta
freguesia. Antes de receber este Sacramento, pediu singularmente perdão à mãe,
à irmã, ao confessor Sr. P. Alberto, ao Sr. Abade, ao Sr. Doutor, às primas, às
pessoas amigas e à criada. Enquanto pedia perdão, disse estas frases:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">1º “Minha mãe,
perdoe-me as minhas impertinências e agradeço todos os cuidados que teve
comigo”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">2º “Deolinda,
perdoa-me. Foste uma sacrificada por mim. Agradeço tudo o que fizeste por mim”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">3º Ao Sr. Dr.
Azevedo: “Agradeço-lhe tudo e peço-lhe perdão. Eu não o esquecerei no Céu”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">4º Ao Sr. Abade:
“Peço-lhe perdão. A minha eterna gratidão por me trazer Nosso Senhor todos os
dias. Peço que em meu nome peça perdão ao povo todo”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">5º Ao Sr. Dr.
João: “Agradeço-lhe tudo, e não esqueça a minha família e sobretudo a Deolinda.
Perdoe-me tudo por alguma palavra que o tivesse ofendido”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">6º À Sr.ª D.
Germana: “Perdão por tudo, por alguma palavra em que a tivesse ofendido”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">7º “Para ti,
Sãozinha, a minha gratidão eterna, que bem o mereces”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">8º “Maximina,
perdoa-me tudo, se te ofendi. Só do Céu te poderei pagar tudo. Amai-vos como
irmãs. Sê amiga da Deolinda”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">9º “Laura,
perdoa-me tudo. Não me esquecerei de vós, quando estiver no Céu. Tenho-vos sempre
presente como aqui. Amai sempre a Jesus. Sede amigas da Deolinda, que ela
continua a ser vossa amiga.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">10º À Auxília
(criada): “Tens sido muito minha e nossa amiga. Continua a sê-lo, que eu vou
pedir por ti no Céu.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">À Sr.ª D.
Conceição Azevedo disse: Peço por todos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">À Ireninha disse:
Ireninha, Ireninha!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">À Manuela: Adeus,
meu amor.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às pessoas que
lhe tinham feito bem: Agradeço a todas as pessoas que nos fizeram bem e peço
por elas no Céu.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Depois de pedir
perdão, falou assim: “Já estarei com a minha alma pura para receber a
Extrema-Unção?”. Foi ministrado este sacramento. Depois, foi dizendo: “Ai,
Jesus, não posso mais na terra! Ai, Jesus! Ai, Jesus! A vida, o Céu custa,
custa. Sofri tudo nesta vida pelas almas. Esmirrei-me, pilei-me nesta cama, até
dar o meu sangue pelas almas. Perdoo a todos. Foram tormentos para meu bem.
Perdoo, perdoo. Ai, Jesus, perdoai ao mundo inteiro. Ai, estou tão contente,
tão contente por ir para o Céu! (Sorriu-se com os olhos no Céu). Ai, que
claridade! Ai, Sr. Dr. Azevedo, que luz! É tudo luz! (Sorriu-se). As trevas, as
trevas, tudo desapareceu. Bem dizia o Sr. Doutor!...”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às 6 horas da
manhã do dia 13:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">“Meu Deus, meu
Deus, eu amo-vos! Sou toda vossa! Tenho necessidade de partir! Não gostava de
morrer de noite! Morrerei hoje?! Gostava”. (Sorria-se de um sorriso angelical).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Pediu à irmã que
lhe desse a beijar o crucifixo e a Mãezinha. A irmã perguntou-lhe: Para quem te
sorrias? “Para o Céu”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Durante a manhã
foi visitada por várias pessoas. Quando entrou um grupo, exclamou, assim, com
voz mais forte: “Adeus, até ao Céu!”. Não pequem! O mundo não vale nada! Isto
já diz tudo! Comunguem muitas vezes! Rezem o terço todos os dias!”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às 11 horas,
disse ao Sr. Dr. Azevedo: “Está para breve”. Ele perguntou-lhe se os breves
dela eram iguais aos de Nosso Senhor. E continuou: Certamente amanhã, às 3
horas, Nosso Senhor ainda lhe quer falar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ela sorriu-se
levemente.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às 11h25: “Eu sou
muito feliz porque vou para o Céu!”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O Sr. Dr. Azevedo
disse: No Céu peça muito por nós. Ela acenou que sim.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às 11h35 pediu
que lhe rezassem o ofício da agonia.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às 17 horas,
disse para um homem: “Adeus, até ao Céu!”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às 19 horas,
disse: “Vou para o Céu!”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às 19h30,
exclamou: “Vou para o Céu! A irmã retorquiu: Mas não é já. A Alexandrina
respondeu: “É, é”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Às 20h29 expirou.
Conservou-se perfeitamente lúcida até ao último momento da sua existência.
Assistiu à morte Mons. Mendes do Carmo, a família e pessoas amigas. (Sentimentos da alma: 12 de outubro de 1955)<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><br /><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-15023534304964797502021-06-22T08:48:00.002+02:002021-06-22T08:48:18.999+02:00O AMOR VENCEU<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Sofro e morro de dor</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-YxX5HUPLq78/YNGHHFHy6XI/AAAAAAAAF_g/w8i6GWaOdQoL4fjen_xnqYiOdBnqK0eawCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_12_0006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-YxX5HUPLq78/YNGHHFHy6XI/AAAAAAAAF_g/w8i6GWaOdQoL4fjen_xnqYiOdBnqK0eawCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_12_0006.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-align: left;">Jesus continua na
cruz e dentro de mim, de mim que não vivo nem existo. Ai, o doce Jesus de
braços e Coração abertos! Queria dizer quanto Ele sofre e ama; sei sentir, não
sei dizer, não me chega a língua, não sou capaz. Sofro e morro de dor. O que
daria eu para poder fazer compreender a todos uma ofensa feita ao Coração
Divino de Jesus, e quanto Ele nos ama apesar de tudo! Assim caminhei para o
calvário com esta sede de me dar a conhecer às almas, de me dar a elas, de
morrer por elas. Nunca caí tantas vezes como hoje. Que repetidas quedas! Que
desfalecimento tão grande! O meu corpo gelava-se sem sangue; o coração não
palpitava, os lábios não tinham vida. O amor venceu, foram as cordas que me
arrastaram. Os meus lábios moribundos tinham sede ardente, mas o coração mais
sequioso estava; quer beber a amargura até à última gota, tudo quer sofrer,
porque a todos ama. Tudo quer dar para tudo receber. No alto da cruz sentia no
meu corpo os maus-tratos do mundo, era como se fosse por todo ele apedrejado;
sentia mesmo como se as pedras me ferissem. No Coração Santíssimo de Jesus, que
estava em mim crucificado, vi sair uns raios de fogo, pareciam raios de sangue.
Aqueles raios vinham estender-se sobre todos aqueles de quem o meu corpo sentia
os maus-tratos, as pedradas. Que ternura e compaixão saía daquele Coração tão
amante! Dos meus olhos moribundos, já sem vista para o mundo, saíam</span><b style="text-align: left;"> </b><span style="text-align: left;">para ele os olhares mais doces, mais
ternos e amantes; eram olhares que penetravam tudo e a todos; viam toda a
maldade e ingratidão. Foi assim que veio Jesus. Veio, prendeu-me e demorou-se
bastante tempo sem me falar. Tomou em Suas divinas mãos o meu coração e fez
dele uma grande bola que momentos depois colocou no lugar do coração. (Alexandrina
Maria da Costa: 22 de Junho de 1945)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-72730089635871334172021-06-21T22:28:00.006+02:002021-06-21T22:28:46.404+02:00SINTO QUE ESTOU MORTA<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Preocupa-me tanto a salvação do mundo!</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-7-qfv5_mT-4/YND1sqhQM9I/AAAAAAAAF_Y/clmElXbPso4hIZknyiHNieOsHy7slPz8ACNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_12_0909.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-7-qfv5_mT-4/YND1sqhQM9I/AAAAAAAAF_Y/clmElXbPso4hIZknyiHNieOsHy7slPz8ACNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_12_0909.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sinto que estou
morta com o peso do mundo; reduziu-me ao nada, e é este nada que continuamente
se mergulha em trevas. Quantas mais me cobrem, mais me infundo nelas, mais
trevas vejo. Quando deixarei de as ver? Quando deixarão elas de me
aterrorizarem? E eu tão só, mesmo sem ninguém! Oh terrível desprezo e abandono!
Não vejo, não sinto o conforto da terra nem o do céu.</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Ó meu
Deus, como hei-de estar aqui assim? Preocupa-me tanto a salvação do mundo!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Não posso sentir
Jesus tão ferido. Não tenho corpo nem coração para Ele se consolar em mim. Foi
o mundo das maldades que me destruiu. Quero amar o meu Jesus e não tenho
coração para O amar, desapareceu de mim, não sei a quem pertence. Confio,
confio que será a Jesus. Queria sangue para dar por Seu divino amor, gota a
gota, e não o tenho; sinto que as veias do meu corpo desapareceram. Não tenho
nada, nada posso fazer por Jesus e pelas almas. Só o demónio não cessa. Que
grande tormento! Vieram uns poucos para a minha frente em forma de cães. Que
cenas tão feias e maliciosas! Eram cenas e palavras só do inferno. Pedi logo a
Jesus para não O ofender; ofereci-me como vítima, enquanto o maldito me deixava
falar. Ao terminar da luta, fiquei insatisfeita, parecia-me que queria ter
pecado, e gravemente. Mas não era assim, o que eu queria era não ter desgostado
Jesus, não O ter ferido. Eu não sabia como se podiam ter dado tais cenas.
Sentia em meu coração uma dor profunda. Eu não podia tomar a minha posição.
Sofria tudo, o mal-estar do corpo e as aflições da alma. Jesus velou por mim,
defendeu-me. Ouvi-O dizer:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Ordeno-te,
minha filha, que tomes a tua posição. É o Esposo que manda, e a esposa obedece.
É o Rei que quer, e a rainha sujeita-se, aceita. Filhinha, coragem! É a
reparação mais fina e delicada que te peço. É a flor mais pura.<a name="_Toc471129103"> (Alexandrina Maria da Costa: S. 21-06-1945</a>)</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-31898037294332360622021-06-19T12:27:00.004+02:002021-06-19T12:27:30.964+02:00QUE HORROR, MEU SENHOR !<p><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Jesus fez-me
ressuscitar</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p><b> </b></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://1.bp.blogspot.com/-MTtx-_Y1m8c/YM3F8mHZ5AI/AAAAAAAAF9U/5qdT0jtTzXcm7DntLJHfKpdW14nap4YcACNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_12_0150.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-MTtx-_Y1m8c/YM3F8mHZ5AI/AAAAAAAAF9U/5qdT0jtTzXcm7DntLJHfKpdW14nap4YcACNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_12_0150.jpg" width="640" /></a></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">São indizíveis as
amarguras e torturas da minha alma. Custa-me imenso falar. A cada movimento,
parece que é fora de mim arrancado com toda a violência o coração e, em
seguida, as entranhas. Digo pouco, por não poder e por a minha ignorância nada
saber dizer, mas sofro e sofro muito por não poder e não saber. Pois sinto uma
fome, uma necessidade, posso dizer infinita, de desabafar. Eu não quero de
forma alguma queixar-me, não quero entristecer o meu Jesus. O esforço que faço,
o nada que digo, é para obedecer. É Jesus, é a glória do meu Senhor e o bem das
almas que me levam ao máximo do sacrifício. Vi-me, senti-me nas garras do
demónio; ouvi os uivos do inferno, o desespero das almas. Meu Deus! Como é
desesperador! Se eu pudesse dizer a forma provocadora, descarada e maldosa, com
que são praticados tantos e tantos crimes. Meu Deus, meu Deus, compadecei-Vos
de mim. Que maldade infernal! Parecia-me que era em mim, e era eu a praticar
crimes tão hediondos. Era eu a cair no inferno, era eu a entregar-me toda à
devassidão e prazer, sem nada me satisfazer, mas sem poder naqueles momentos
pecar mais; não tive um momento de arrependimento, não tive um olhar para Jesus
a pedir-Lhe compaixão. Corri logo à busca de novos instrumentos, de novos
lugares e ocasiões, para poder continuar a minha obra infernal. Que horror, meu
Senhor, que horror! Disse que não tive um momento de arrependimento, nem um
olhar para Jesus, mas tive. Pedi-Lhe bem que não queria pecar. Mas isto foi
como se não fosse eu. Foi tudo e tudo é inútil para mim. Não sei como encontrar
Jesus, não sei como dar-Lhe as minhas lágrimas, os meus suspiros, os meus
sofrimentos, tristezas e amarguras. Tudo morre, tudo é inutilidade, tudo é
perdido para mim. Passam-se os dias grandes, os dias festivos da Santa Igreja,
e a minha alma não encontra um favozinho de doçura; tudo é perdido, tudo é
morte. Estou a comemorar o aniversário da minha estadia na Foz. Sem querer
recordar, surge-me de repente uma e outra cena. Fica-me o coração cercado de
espinhos, e a cruz atravessa-o dum lado ao outro. Tudo sofro por amor de Jesus,
sem sentir que O amo, sem saber que Ele se consola em mim. O abandono é o meu
lema. Confio que sou conduzida ao porto de salvação. Nesta imensidade
tempestuosa, em que só prevalece a inutilidade, a minha alma conserva-se em
paz, a não ser de longe a longe uns momentos de agitação, dúvidas de toda minha
vida, tentações contra a Fé, que me levam quase que a cair no desespero. Para
que vim ao mundo? Para que serve tanto sofrer e uma vida presa no leito? Isto é
sem eu querer, sinto mesmo serem tentações do demónio, ser ele a querer
roubar-me a paz. O meu Horto, tão diferente do já foi, não teve outra coisa
senão a inutilidade. Eu fui morte para ele, e ele morte para mim. Foi assim,
porque eu não quis aproveitar da vida que ele me oferecia. E Jesus, que via
infinitamente, aos Seus olhares tudo era presente, sofria, sofria dor infinita,
e fez-me sentir a mesma dor, ao mesmo tempo que se mostrou e fez sentir o
quanto me amava, o quanto amava as almas. Neste momento afoguei-me n’Ele,
perdi-me n’Ele, desapareci como gotinha de água perdida no universo. Hoje, na
Sagrada Comunhão, não digo que tive consolação; perdi-me novamente neste
Oceano, como gota de orvalho, que com o sol desaparece. A alma ficou mais
forte. Foi com esta fortaleza que venceu a inutilidade do Calvário. Na viagem
para lá, ao sentir-me desfalecer com tão pavorosa inutilidade, espontaneamente
o coração bradou: valei-me, Jesus, ai de mim se não vindes em meu auxílio. Pude
chegar ao cimo; mesmo assim, inútil, fiquei na cruz crucificada. O coração
continuou a bradar constantemente; eu sou inútil, Jesus, mas sois Vós útil para
todos nós. Meu Pai, meu Pai, vinde em meu auxílio. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">E foi neste brado
que eu caí no sono da morte. Senti como se a alma morresse na maior escuridão.
Passou-se algum tempo, e Jesus fez-me ressuscitar. Rasgou no meu peito o véu
preto da morte e fez aparecer um véu de luz.<a name="_Toc310806809"></a><a name="_Toc310806500"><span style="mso-bookmark: _Toc310806809;"> (Alexandrina Maria
da Costa: S. 20 de Junho de 1952</span></a>)</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-83150138226978621052021-06-18T15:45:00.005+02:002021-06-21T10:16:08.141+02:00CREIO, JESUS, CREIO<p><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">O meu pão de cada dia</span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-EptdKWMK-M8/YMyfo27cUmI/AAAAAAAAF9M/wPiqctFazv8YesbxtHt1gAcThC-VM1_KQCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_12_0074.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-EptdKWMK-M8/YMyfo27cUmI/AAAAAAAAF9M/wPiqctFazv8YesbxtHt1gAcThC-VM1_KQCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_12_0074.jpg" width="640" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Estou no meu
martírio a redobrá-lo ainda mais por ter de falar de mim, ou melhor, da minha
dor. Custa-me imenso. Não queria dizer nada. Tenho vergonha, escandalizo-me a
mim mesma. Não escandalizarei mais alguém? Sempre a falar da dor, deste
sofrimento inexplicável! Mas como modificá-lo, se outra coisa não tenho?! O meu
sofrimento é tão grande, tão grande, tão infinito!... Só Jesus o conhece, só
Ele o pode vencer. Eu sei que não sou eu.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: georgia; font-size: medium; mso-ansi-language: PT;">O dia da festa da
Santíssima Trindade e da Mãezinha no Sameiro foi para mim uma agonia mortal.
Tinha morrido, se Jesus não fizesse a graça de me conservar a vida. O meu
Paizinho espiritual estava na minha mente ligado com a Mãezinha do Céu. Era uma
festa em que não devíamos nem podíamos estar separados. Daqui nasciam as mais
dolorosas e tristes recordações. Deus e o homem! Como este veio ao contrário
dos desígnios do Senhor! Na terra nunca, nunca poderei dizer o que sofri e
sofro. Só à luz da eternidade haverá tal visão. Com tão variadas e tristes
recordações, com tão tremenda e dolorosa agonia fixei no Céu os olhos da minha
alma. Não podia movê-los. Tinham que estar sempre firmes para não cair no
desespero. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: georgia; font-size: medium; mso-ansi-language: PT;">Estou a passar a
data da minha estadia na Foz, 11 anos; martírio sobre martírio. Quanto mais dor
e humilhação, mais ódio e incompreensão. Por tudo o Senhor seja bendito!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: georgia; font-size: medium; mso-ansi-language: PT;">O meu pão de cada
dia, o meu pavor são as almas que se abeiram de mim. Causa-me pavor, e o
coração não pode separar-se delas. Por elas quero dar o sangue e a vida.
Quero-as todas para Jesus, com todos os corações numa só chama de amor. Não
posso falar das almas nem desta ânsias. Não resisto. Estou sempre à espera das
consolações e alegrias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: georgia; font-size: medium; mso-ansi-language: PT;">— Senhor,
quem poderá dar-mas?! Que angústia, que angústia!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: georgia; font-size: medium; mso-ansi-language: PT;">O meu túmulo, a
minha escavação, a minha inutilidade e eternidade não param. Tenho que viver
tudo isto, mesmo sem vida. Tenho que sentir toda a dor e sempre estar de mãos
vazias. Nesta manhã, depois de receber o meu Jesus, foi tão dolorosa a minha
morte e inutilidade, um abismo se abriu a engolir tudo. Repeti tanto o meu
“creio” a Jesus…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: georgia; font-size: medium; mso-ansi-language: PT;">— Meu
Senhor, parece-me mentir-Vos a Vós e mentir-me a mim mesma. Dai-me coragem para
que eu repita o meu “creio” sem crer, sem acreditar e Vos diga que Vos amo, sem
ter vida, sem viver para Vós, sem sentir o Vosso amor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: georgia; font-size: medium; mso-ansi-language: PT;">Apunhalava-me a
mim mesma. Fazia-o com toda a crueldade. Subi para o Calvário, sempre num desprezo
e ódio infernal contra ele. Estendi-me no mundo. Nele bebi todo o veneno. Em
seguida, apertei o coração, enleei nele grossas e negras cadeias para que
nenhum veneno saísse dele. Fiz o mesmo à língua para a não deixar mover, nem
deitar fora o veneno apanhado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Creio,
Jesus, creio!<a name="_Toc471155054"> (Alexandrina Maria da Costa: S. 18 de
Junho de 1954</a>).</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-45151168522975446992021-06-10T17:54:00.002+02:002021-06-10T17:54:19.856+02:00A ACÇÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Com o seu bico de fogo alimentou o meu coração</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-6fMk_K0XAjI/YMI1ERDT_nI/AAAAAAAAF8o/ZutyZnp7pCsN1zLfPjrBCjF5Z_f5Zq0ZgCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_12_0053.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-6fMk_K0XAjI/YMI1ERDT_nI/AAAAAAAAF8o/ZutyZnp7pCsN1zLfPjrBCjF5Z_f5Zq0ZgCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_12_0053.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">No meio destas
ânsias de amor e de dor dolorosa das minhas culpas, bateu asas o divino
espírito Santo no mais íntimo da minha alma. Procedeu para comigo como as
avezinhas para com os filhinhos quando estão no ninho. Com o seu bico de fogo
alimentou o meu coração e depois escondendo-o dentro em meus lábios, alimentou
todo o meu ser. (S. 07-11-1944)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-70571143255060860602021-06-10T16:46:00.006+02:002021-06-10T16:46:52.781+02:00NADA POSSUO<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Eu lá vou, de queda em queda</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-7GeGwT7Vo2I/YMIldEEESFI/AAAAAAAAF8g/4vPWteb0sBge0SXC1o3M_NLNExf-S0tugCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_12_0879.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-7GeGwT7Vo2I/YMIldEEESFI/AAAAAAAAF8g/4vPWteb0sBge0SXC1o3M_NLNExf-S0tugCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_12_0879.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-align: left;">Hei-de repetir
sempre o meu “creio” com a Vossa graça, Senhor. Se eu tivesse ao menos um
fiozinho de aranha a que pudesse agarrar-me! Mas nada, nada possuo, meu Deus!
Mundo e mundos de inutilidade! Mundos e mundos de trevas e morte! Eu lá vou, de
queda em queda, para os abismos sem fim. Quanto sofre o meu corpo, Jesus, e
quanto sofre a minha alma!... </span><span style="text-align: left;">(</span><span style="text-align: left;">Alexandrina
Maria da Costa: 10-06-1955)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-76757120168081906872021-06-10T16:02:00.004+02:002021-06-10T16:02:31.352+02:00CREIO ÀS CEGAS<p><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Que tremenda confusão!</span></b></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-QsA1Q3X8iv8/YMIbCCHm--I/AAAAAAAAF8U/Yq_Rro1qya8ce6uG7g-RS4UmAwBhlgvHACNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_12_0947.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-QsA1Q3X8iv8/YMIbCCHm--I/AAAAAAAAF8U/Yq_Rro1qya8ce6uG7g-RS4UmAwBhlgvHACNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_12_0947.jpg" width="640" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-align: left;">Não poderei viver
assim! Quem me acode? Quem me acode? Estou sozinha, num abandono completo! Não
tenho quem me ilumine, não tenho quem me conforte! Quem poderá valer-me? O meu
brado é morto; toda a minha vida é morta. Esta morte traz em mim e à volta de
mim, que confusão, que tremenda confusão! Quem me deita a mão, quem acode à
minha alma? Ó Céu, ó Céu, vinde em meu auxílio! Mas eu tenho alma?!... Existe
Deus com a eternidade?!... Perdão, Jesus, perdão, Senhor!... Parece que nada
existiu nem existe. Mas eu creio às cegas. </span><span style="text-align: left;">(</span><span style="text-align: left;">Alexandrina
Maria da Costa: 10-06-1955)</span></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-64359385710579132582021-06-10T10:00:00.004+02:002021-06-10T10:00:26.403+02:00EM NADA, MESMO NADA TENHO ALEGRIA<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Eu já tinha sofrido tanto!</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-POMfpJ5FOTg/YMHGHkCTC4I/AAAAAAAAF8M/ufS7z7-XIBc2DniGtJXUbwvbWKIRmA56gCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_12_0121.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-POMfpJ5FOTg/YMHGHkCTC4I/AAAAAAAAF8M/ufS7z7-XIBc2DniGtJXUbwvbWKIRmA56gCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_12_0121.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O demónio
principiou de novo com as suas ameaças. Ontem à noite, quando rezávamos, ele
veio atormentar o meu espírito, abanar-me com a cama, até ser notado por
alguém; e bailava de contentamento. E eu já tinha sofrido tanto! Tive um dia
tão cheio de espinhos! Oh! quanto se sofre! Oh! agonias das almas que não sois
compreendidas! E eu sozinha e só miséria. Jesus espreme e tira para Si toda a
substância. Em nada, mesmo em nada, tenho alegria. Que Ele se alegre e console
nesta noite, nestas trevas do meu espírito. Elas surgem cada vez mais;
infundo-me nelas e momento a momento mais tenho que atravessar. Hoje revivi,
momento a momento, pormenor por pormenor, a minha ida para a Foz. Dois anos são
passados. Foi um painel que se apresentou à minha frente, passei hoje novamente
por tudo. Eu dizia para mim mesma:</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Por quem
obedeci? Por quem sofri tudo isto? Só por Jesus e pelas almas.<span style="mso-no-proof: yes;"> (</span>Alexandrina Maria da Costa: 10-06-1945)</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-89400514960589810672021-06-09T21:41:00.002+02:002021-06-09T21:41:17.859+02:00PERDOAI-LHES, MEU JESUS<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Eles não sabem o que fazem</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-5xW_AkqAGqI/YMEY8Vrpj-I/AAAAAAAAF8E/qgKEgZBZvyIskzkjkYTFE8WG2o0HifCEACNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-5xW_AkqAGqI/YMEY8Vrpj-I/AAAAAAAAF8E/qgKEgZBZvyIskzkjkYTFE8WG2o0HifCEACNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0014.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="text-align: left;">Deixai-me
dizer a Vós o que Vós dissestes ao vosso Eterno Pai: Perdoai-lhes, meu Jesus,
porque eles não sabem o que fazem, estão ceguinhos, falta-lhes a vossa luz
divina: iluminai-os a todos e a todos dai o vosso amor. <a name="Migalhas"></a>O
Jesus, todos os meus pressentimentos me tem saído certos. Poderão eles ainda
proibirem que vos receba sacramentalmente? Ai de mim, seria como o golpe que me
tiraria a vida se vós com o vosso divino poder me não conservásseis. Digam o
que disserem, façam eles o que fizerem, o que nunca conseguirão é tirar-me
desta união íntima com vós. (</span><span lang="PT" style="text-align: left;">Alexandrina Maria da Costa: 19-02-1942)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-55857742669568473392021-06-09T11:34:00.008+02:002021-06-09T11:35:35.134+02:00O IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">A sua presença consolou-me</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-dG3LIQrbVg0/YMCKyQA0wzI/AAAAAAAAF74/6GtwKON4d5AQ4KPUDAOAA_kX0IqvQ8b3QCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0066.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-dG3LIQrbVg0/YMCKyQA0wzI/AAAAAAAAF74/6GtwKON4d5AQ4KPUDAOAA_kX0IqvQ8b3QCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0066.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="PT" style="text-align: left;">Por
uns minutos me tem desaparecido para novamente me aparecer, agora mais junto de
mim, do lado direito, e pude ver distintamente que agora era o Imaculado
Coração de Maria. Também me acariciou como da primeira vez, porém não fez o
gesto de apontar o Céu. A sua presença consolou-me profundamente e essa
consolação celeste permaneceu na minha alma, que por alguns dias gozou aquele
conforto maravilhoso. Este conforto era como que um íman que me elevava para
Jesus, sentindo-me então na bem-aventurança. (</span><span lang="PT" style="text-align: left;">Alexandrina Maria da Costa: 09-06-1942)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-71063575979979266582021-06-09T10:01:00.007+02:002021-06-09T10:01:49.234+02:00OUVIA UMAS HARMONIAS SUAVES<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Aparição de Maria</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/--W1RrbOwJ-k/YMB04l-N1yI/AAAAAAAAF7w/kL_IQWFFTHQM685xrTAydpGKJzOty2r9ACNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0090.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/--W1RrbOwJ-k/YMB04l-N1yI/AAAAAAAAF7w/kL_IQWFFTHQM685xrTAydpGKJzOty2r9ACNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0090.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em
alguns dias precedentes eu ouvia umas harmonias muito suaves, como toques de
acordes de instrumentos celestes, executando música angélica; e apreciando a
doçura dessa música divina, eu esquecia-me do mundo e da vida terrena, perdia a
noção de mim própria e parece que passava a viver numa região estranha onde
tudo é ventura inefável.</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Foi
então que no dia 9 de Junho de 1942, pelas 13 horas, me apareceu sobre a cama
descendo do Céu a figura deslumbrante da Mãezinha que parece se fixou em minha
frente um pouco para a minha esquerda. Vestia ricos vestidos brilhantes, de
cores variadas, trazia os pés nus, chegou-se a mim para me acariciar e com sua
mão direita apontou para o Céu. Parecia comovida com o meu sofrimento a
prometer-me a recompensa e a inspirar-me confiança. O trono em que veio era
brilhantíssimo como ouro pálido em que o sol projectava os seus mais brilhantes
raios. Foi inefável a consolação que me deixou a primeira aparição. (</span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Alexandrina Maria da Costa: 09-06-1942)</span><span style="mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-17454491274296765522021-06-08T20:15:00.001+02:002021-06-08T20:15:04.251+02:00VEM PARA OS MEUS SACRÁRIOS<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Caíram tantas almas no inferno!</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-onWbwu6Dxp4/YL-zAcEd8TI/AAAAAAAAF7o/45Zn7eQzFPkeDm7D5GSgUL7-vEZuYjHewCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0042.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-onWbwu6Dxp4/YL-zAcEd8TI/AAAAAAAAF7o/45Zn7eQzFPkeDm7D5GSgUL7-vEZuYjHewCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0042.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Filha,
filha, ó minha querida filha anda passar a noite comigo nos meus sacrários:
anda consolar o teu Jesus. Anda com a tua reparação curar as minhas chagas que
estão tão vivas! Fui hoje tão ofendido! Caíram tantas almas no inferno!
Cortei-lhe o fio da vida antes do tempo marcado por não as poder sofrer mais.</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Eu ofereci a Nosso Senhor todo
o meu corpo para Ele crucificar pelo seu divino amor para a salvação das almas;
e dava-lho de tão boa vontade como Ele se deixou crucificar por meu amor. (Alexandrina
Maria da Costa: Carta ao Padre Mariano Pinho: 06-06-1935)</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-62377693505126526682021-06-08T18:14:00.002+02:002021-06-08T18:14:11.955+02:00VINDE, MEU BOM JESUS<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Vivei em mim como eu desejo viver convosco</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-3kvyj-1BKow/YL-W1SYVN8I/AAAAAAAAF7g/zSQIW0vgvo0iF4xpIzhJHf0fWIvGTzudgCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0034.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-3kvyj-1BKow/YL-W1SYVN8I/AAAAAAAAF7g/zSQIW0vgvo0iF4xpIzhJHf0fWIvGTzudgCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0034.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-align: left;">No
dia dois [de Junho], depois das nove horas da noite, estava eu a fazer a oferta
de tudo o que se passasse em mim durante a noite como actos de amor a Nosso
Senhor Sacramentado. Fazia-o mais com o pensamento do que com os lábios porque
não podia. Eu disse ao meu Jesus se fosse da Vossa Vontade eu ficar convosco
nos vossos sacrários durante esta noite! Sim antes queria fazer companhia a
Nosso Senhor do que dormir. E dizia também: </span><i style="text-align: left;">“Vinde meu bom Jesus e vivei em mim como eu
desejo viver convosco; operai em mim tantas graças como se eu vos recebesse
sacramentalmente</i><span style="text-align: left;">.” Principiei então a sentir a presença de Nosso
Senhor em mim.</span><span lang="PT" style="text-align: left;"> (Alexandrina
Maria da Costa: Carta ao Padre Mariano Pinho: 06-06-1935)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-44575120928968810122021-06-08T17:53:00.000+02:002021-06-08T17:53:00.768+02:00O DIVINO ESPÍRITO SANTO HABITA EM TI<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Vem, minha pomba</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-IFdCfx6RoJU/YL-RvDWXAKI/AAAAAAAAF7Y/8yFzVTBIfO0Bag43p9EI_mY6P_8YMKaYgCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0053.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-IFdCfx6RoJU/YL-RvDWXAKI/AAAAAAAAF7Y/8yFzVTBIfO0Bag43p9EI_mY6P_8YMKaYgCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0053.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Diz tudo, escreve
tudo, o Divino Espírito Santo não desceu, habita sempre no cenáculo do teu
corpo. Tudo o que disseres é Ele, e são as tuas inspirações. Quando os teus
lábios se moverem para falares, sou eu que os movo e falo em ti. Vem, minha
pomba, não me canso de te chamar minha pomba, meu lírio, minha açucena, e é-lo
de verdade. Vem novamente receber o sangue do meu Divino Coração. Por amor o
dás, por amor o recebes. Não to dou até te fortalecer, porque és vítima. Dou-to
para sofreres, dou-to para teres que dar, dou-to para operar milagre e
conservar-te a vida. (Alexandrina Maria da Costa: 08-06-1945)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-2502477227295834662021-06-08T12:26:00.008+02:002021-06-08T12:27:28.154+02:00VENHAM OS SÁBIOS<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Venham uns provar e outros aprender</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-aNrYdVw1RUs/YL9FOQqOrbI/AAAAAAAAF7Q/ib4OQYPbCeoydNqw2ZaxXnYM5XSPDwACACNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0057.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-aNrYdVw1RUs/YL9FOQqOrbI/AAAAAAAAF7Q/ib4OQYPbCeoydNqw2ZaxXnYM5XSPDwACACNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0057.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Eu subia o meu
calvário e sobre os meus ombros levava a cruz. Os meus olhos não queriam ver os
horrores das misérias que sentia; cerrei-os a tudo. Subi a encosta com todo o
sofrimento, mas com todo o amor para dar a vida. Sempre a sentir o peito e o
coração abertos com a imensidade dos crimes, fui crucificada; e não cessei mais
o meu brado ao céu: Socorro! Socorro! Veio Jesus, fortificou-me, aqueceu-me e
disse:</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Venham os
sábios e os que se dizem sábios ao livro das maiores maravilhas, de todas as
maravilhas, de todas as ciências divinas. Venham uns provar e outros aprender o
que é a alma vítima, os prodígios da graça e a acção de Jesus em sua alma.
Coragem, minha filhinha! O que sentes em ti são meios de salvação. Tu recebeste
o meu divino amor com toda a abundância. O que hoje sentes em ti também eu o
senti no meu calvário. O que dentro de ti se levantou e o teu coração ferido
são os crimes da humanidade, de verdade não podem aumentar mais. (Alexandrina
Maria da Costa: 08-06-1945)<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b>Na imagem:</b></span></div><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b>A beata Alexandrina e Monsenhor Mendes do Carmo.</b></span></div></span><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-45742342922170705792021-06-08T10:32:00.004+02:002021-06-08T10:32:39.408+02:00JESUS NÃO PODE MAIS<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Bendita seja a minha cruz!</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-fwQP7OKNQPk/YL8qpKu09iI/AAAAAAAAF7A/1pqRRz8iTFoy4KseKTHqqh-pNJvImbYSgCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0039.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-fwQP7OKNQPk/YL8qpKu09iI/AAAAAAAAF7A/1pqRRz8iTFoy4KseKTHqqh-pNJvImbYSgCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0039.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Pensava hoje amar
tanto, tanto, o meu Jesus! Pedi-Lhe no dia do Seu Divino Coração todo o Seu
amor até me perder nele. E não fui capaz de O amar e nada soube dizer-Lhe.
Esperava até, ao recebê-Lo, ouvir d’Ele umas palavrinhas, mas nada ouvi. Fiz a
preparação friamente, recebi-O como a um estranho, não sei falar-Lhe. Pedi-Lhe
amor, mas, não sei como, não tinha nada de meu para receber e depositar esse
amor. Sofro por ditar os sentimentos da minha alma e sofro por não os saber
ditar. Bendita seja a minha cruz! Hoje sofro como nunca sofri. Logo após a
comunhão, levantou-se em mim um mundo de tantas maldades, de tantos crimes. Pareceu-me
que me abriram o peito, subiram tão alto, chegaram ao céu, feriram o Coração de
Jesus. Estas maldades, que atingiram a maior altura, caem por todos os lados,
encobrem o mundo, tiram-lhe a vida. E, assim, tenho passado as horas com o
peito aberto, o coração ferido sem nada poder fazer. Jesus não pode mais. (Alexandrina
Maria da Costa: 08-06-1945)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-30652966172865035082021-06-07T11:04:00.006+02:002021-06-07T11:04:51.203+02:00É COMO ARAGEM QUE CORRE<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Sinto um mundo de amor</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-sXVj8y7fQ4I/YL3gqM4vdwI/AAAAAAAAF6o/VALQUjz-aAAnBFpqo-5zrnZSe9YlEehgwCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0032.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-sXVj8y7fQ4I/YL3gqM4vdwI/AAAAAAAAF6o/VALQUjz-aAAnBFpqo-5zrnZSe9YlEehgwCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0032.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Onde
poderei encontrar bálsamo para as minhas dores? Ó meu Deus, na terra parece-me
que já não posso encontrá-lo. Tudo é para mim causa de maior sofrimento.</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Só em Jesus, só
de Jesus poderei receber algum alívio. E esse bem depressa passa, é como aragem
que corre, deixando só no próprio momento o seu frescume suavizador. Na minha
comunhão de ontem e de hoje senti-me mais unida com o meu Jesus. Ele passava do
Seu Divino Coração para o meu cadeias puras, cadeias finas, cadeias de amor.
Desde então tenho no meu coração novo coração, e neste coração está alguém a
atirar estas cadeias, a formar laçadas ao mundo das almas. Faz-me lembrar o
marinheiro dentro da sua barquinha a atirar as redes ao mar para apanhar a
pesca. Eu sinto dentro de mim o marinheiro das almas a fazer o mesmo
canseirosamente. Sinto um mundo de amor sobre o meu coração. Este amor, este
mundo, é o mundo do Coração de Jesus. É um mundo e é para o mundo. Que ânsias
tão grandes a querer possuí-lo! Que ternuras, doçuras e amor! Outro coração de
lágrimas se colocou dentro do meu. Estas lágrimas são choradas sobre a
humanidade inteira, cobrem-na. São lágrimas de agonia por este coração cheio de
riquezas desprezado. Está este coração de chaga profunda tão aberta para
receber a todos. Faz lembrar a avezinha de asas abertas para cobrir seus
filhinhos. Sinto as veias do meu corpo todas unidas, todas abertas a darem ao
mesmo tempo as últimas gotas de sangue. Como elas são espremidas! As gotas escasseiam,
elas já não têm mais que dar. E no meio disto sempre as ânsias de possuir
universos de sangue para todo derramar pelas almas. Tanto queria amar a Jesus e
sofrer todas as dores para O consolar.<a name="_Toc471129097"> (Alexandrina
Maria da Costa: Sentimentos da alma de 7 de Junho de 1945</a>).</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-43964561806840722592021-06-06T11:02:00.004+02:002021-06-06T11:02:41.189+02:00O MUNDO QUE EU SOU<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Este mundo não quer Jesus</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><a name="_Toc164913734"><span style="mso-bookmark: _Toc165079264;"><span style="mso-bookmark: _Toc165083393;"><span style="mso-bookmark: _Toc165258130;"><span style="mso-bookmark: _Toc170265114;"><span style="mso-bookmark: _Toc422383180;"></span></span></span></span></span></a></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-zmf7dgMZqpg/YLyOpj49wwI/AAAAAAAAF6Q/HJI-zxCo3k4wSzRDULn-lXcVS0BzhVmPQCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-zmf7dgMZqpg/YLyOpj49wwI/AAAAAAAAF6Q/HJI-zxCo3k4wSzRDULn-lXcVS0BzhVmPQCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0016.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a name="_Toc164913734" style="text-align: left;"><span lang="PT">Por vezes, a minha alma vê Jesus, feito
enfermeiro, a querer entrar a este mundo, que sou eu mesma. Rodeia, rodeia uma
e outra vez este monstro mundial, para curar-lhe as chagas de entro e de fora.
Jesus anda cheio de amor e doçura, mas não tem estrada. Esta rocha dura não
quer ouvir o Seu convite de ternura, não quer deixar-se curar. Que pena eu
tenho não consentir que Jesus seja o meu enfermeiro! Ele quer acariciar-me, e
eu não deixo, revolto-me contra Ele, obrigo-O a afastar-se de mim. Apesar de
ser eu que O não quero, nem quero a Suas bondades, ternuras e carinhos, a alma
chora por não O querer, por não lhe dar entrada, por não O amar. Que pena eu
tenho de Jesus! Sofro ao mesmo tempo com Ele. Sou o mundo e sou Jesus; peco e
quero pecar; amo e quero amar; e este amor é louco, não tem limites, ama e não
olha a quem; o que quer é ser aceite. Se este amor fosse eu, e minhas não
fossem as maldades! Mas ai pobre de mim! O amor é de Jesus, as maldades são
minhas. Abracei-me à minha cegueira com tal afecto, com tal amor, que não mais
a largarei; ela só me causa sofrimento, só me mostra que sou lodo e lama, mas
eu quero e neste estreito abraço mais me vou mergulhando nela. O que é bom, o
que é de Jesus, não aparece nas minhas medonhas trevas. Mas o que posso eu
esperar, o que posso eu ver, se nada há em mim de bom, nada tenho de encantador
que a mim pertença. Sou miséria, só miséria; ó Jesus, compadecei-Vos de mim!
Tenho recebido, nestes dias algumas, algumas graças, alguns mimos do Céu, que
eu não mereço. Agradeço-as a Jesus e à querida Mãezinha, mas este meu
agradecimento não chega. (Alexandrina Maria da
Costa: S. 6 de Junho de 1947</span></a><span lang="PT" style="text-align: left;">).</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-19289113438814495572021-06-06T09:31:00.007+02:002021-06-06T09:32:20.958+02:00COMO A AVEZINHA<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Que tristeza amar e não ser amado</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-eP0X4zFcM9A/YLx5LdoNo7I/AAAAAAAAF6A/mcIhJCZjTcUzXDcfd9BqpoekdZk4E3WIgCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_06_0302.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-eP0X4zFcM9A/YLx5LdoNo7I/AAAAAAAAF6A/mcIhJCZjTcUzXDcfd9BqpoekdZk4E3WIgCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_06_0302.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-align: left;">— Minha
filha, minha filha, Jesus anda como a avezinha que não pode poisar, que não
pode descansar. Jesus anda louquinho a pedir amor, amor a todos os corações.
Que tristeza amar e não ser amado; amar e ser ofendido! Mas ainda bem que a
louquinha do amor divino ama-o apaixonadamente, ama-o como Jesus o deseja,
ama-o com o amor mais puro e desprendido de tudo o que é terreno; é amor santo,
é amor divino. Foi por este amor que Jesus se enlouqueceu pela sua louquinha; é
pelo amor da louquinha da Eucaristia que Jesus se apaixona pelas almas que a
amam. </span><a name="Morte_de_amor" style="text-align: left;"></a><span style="text-align: left;">É por este amor tão puro que Jesus lhe vai
dar uma morte de amor, amor, só amor. Jesus está louco de alegria, Jesus está
contentíssimo com o Paizinho da sua benjamina querida. São as humilhações por
que está a passar que o hão-de glorificar e exaltar. O prémio é grande no Céu e
grande será na terra ainda a recompensa. Jesus está louco, louco de alegria com
o Sr. Doutor, com o santo cuidado com que ele está a desempenhar tão grande
missão. Jesus escolheu-o para velar pela sua crucificada e as almas a quem mais
amo. O Coração divino de Jesus está superabundante de graças para derramar
sobre todas elas. O mundo, Satanás odeia-as e odiá-las-á. A sua causa é só a
soberba e o orgulho: só isso é a razão da sua raiva. Porém Jesus ama-as com sua
bendita Mãe, triunfa e vence com elas, e só isso basta.</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">― Ó
meu Jesus, defendei-as sempre, amai-as sempre apaixonadamente, triunfai e
vencei com elas. Levai-me então depressa para o Céu para eu fazer descer sobre
elas as vossa graças e as vossas bênçãos. Sim, sim, meu Jesus; confio que sim,
meu Amor.<a name="_Toc422383180"></a><a name="_Toc170265114"></a><a name="_Toc165258130"></a><a name="_Toc165083393"></a><a name="_Toc165079264"></a><a name="_Toc164913734"><span style="mso-bookmark: _Toc165079264;"><span style="mso-bookmark: _Toc165083393;"><span style="mso-bookmark: _Toc165258130;"><span style="mso-bookmark: _Toc170265114;"><span style="mso-bookmark: _Toc422383180;"> (Alexandrina Maria da Costa: S. 6 de Junho de 1942</span></span></span></span></span></a>).</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-51792281562859511702021-06-05T19:34:00.009+02:002021-06-06T09:27:20.531+02:00DIZ AO TEU PAIZINHO, DIZ AO TEU MÉDICO<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Serão para eles as primeiras bênçãos</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><a name="_Toc165257910"><span style="mso-bookmark: _Toc370422632;"></span></a></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-n7Vx9mS4ahc/YLu1HHonYiI/AAAAAAAAF54/tjXCdaIeKuU4ClUyMLsTeaiwdmCR0o8fgCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_13_0079.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-n7Vx9mS4ahc/YLu1HHonYiI/AAAAAAAAF54/tjXCdaIeKuU4ClUyMLsTeaiwdmCR0o8fgCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_13_0079.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><a name="_Toc165257910" style="text-align: left;"><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Diz
ao teu Paizinho que Jesus te escolheu; diz ao teu médico que Jesus te confiou,
diz à tua irmãzinha que te acompanha nas tuas dores, diz a todos que te ajudam
a subir o doloroso calvário, que serão para eles as primeiras bênçãos, as
primeiras graças, tudo o que é do Céu. Diz ao teu Paizinho que já cá na terra
tem um trono em meu divino Coração. Diz-lhe que Jesus e Maria o amam
loucamente. Diz-lhe que já que nesta luta mais não pode, te acompanhe sempre,
sempre com orações, sempre, sempre com aquela união de almas com que Eu vos
uni. Diz ao teu médico que seja forte com a força do meu divino Coração. Que te
acompanhe sempre, sempre, que te ajude a levar a cruz. Que conte sempre com as
graças e bênçãos do Senhor para ele e todos os seus; todos eles terão a
perseverança final. Acaricia-te Jesus, acaricia-te a Mãezinha: são ternuras,
doçuras, amor do Céu.</span></span></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Toc165257910;"><span style="mso-bookmark: _Toc370422632;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Toma
conforto, ó minha filhinha, esposa do meu Jesus, salvação de todos os filhos
meus. Oh! como és amada de toda a corte celeste!<o:p></o:p></span></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Toc165257910;"><span style="mso-bookmark: _Toc370422632;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Estas
últimas palavras foram da Mãezinha. (Alexandrina Maria da Costa: Sentimentos da
alma; 5 de Junho de 1943).<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Na imagem:</span></div><span style="mso-bookmark: _Toc165257910;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">A beata Alexandrina, o Pe. Mariano Pinho e o Dr. Augusto de Azevedo</span></div></span><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-26264510047022025952021-06-05T17:32:00.003+02:002021-06-05T17:32:15.505+02:00FAÇAMOS PRAZER A JESUS<p><span style="background-color: white;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Oração e
devoção ensinada por Jesus</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-7llsJeV0lZE/YLuYZnHklGI/AAAAAAAAF5w/N5bWXp_QrFAm8NMWu0pQzRLZr5pMVcx6wCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_13_0140.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-7llsJeV0lZE/YLuYZnHklGI/AAAAAAAAF5w/N5bWXp_QrFAm8NMWu0pQzRLZr5pMVcx6wCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_13_0140.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Diz às almas que Me amam que vivam unidas a Mim durante o seu trabalho. Nas
suas casas, seja de dia seja de noite, ajoelhem-se muitas vezes em espírito e
de cabeça inclinada digam:</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"></p><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: georgia; font-size: large;">“Jesus, eu
Vos adoro em todo o lugar onde habitais sacramentado;</span></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #1d2129;">Faço-Vos
companhia pelos que Vos desprezam,</span></div><span class="textexposedshow"><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #1d2129;">Amo-vos
pelos que não Vos amam;</span></div></span><span class="textexposedshow"><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #1d2129;">Desagravo-Vos
pelos que Vos ofendem.</span></div></span><span class="textexposedshow"><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #1d2129;">Jesus, vinde
ao meu coração!”</span></div></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="textexposedshow"><span lang="PT" style="background: white; color: #1d2129; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Estes
momentos serão para Mim de grande alegria e consolação.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="textexposedshow"><span lang="PT" style="background: white; color: #1d2129; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: major-fareast;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Que crimes
se cometem contra Mim na Eucaristia! (Sentimentos da alma: 2 de Outubro de
1948).</span><o:p></o:p></span></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-75357438062879984162021-06-05T09:22:00.005+02:002021-06-05T09:22:57.163+02:00A ALMA FIEL NÃO TEME A CRUZ<p><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Ó Jesus conto com toda a graça, força e amor do Céu</span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-jpj2MPAMOJc/YLslqZQ6BoI/AAAAAAAAF5Y/DPGKxtrh3482fG0G4ng6_Ll_wgFRX9s8ACNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_13_0128.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-jpj2MPAMOJc/YLslqZQ6BoI/AAAAAAAAF5Y/DPGKxtrh3482fG0G4ng6_Ll_wgFRX9s8ACNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_13_0128.jpg" width="640" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— A alma fiel não teme a cruz; toma-a, abraça-a, acaricia-a, leva-a só por amor! Os espinhos com que Jesus adorna na terra as suas crucificadas transformar-se-ão no Céu em pétalas das rosas mais belas e viçosas. Mais ainda: transformar-se-ão em pérolas, em pedras preciosas. Como é encantador para Jesus uma virgem que a Ele toda se dá e por Ele tudo sofre!</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Meu Jesus, eu dou-me a vós, eu sofro por vós, despedaçai de dor o meu coração; eu quero amar-vos, eu quero dar-vos as almas. Cobri de espinhos todo o meu pobre corpo, mas o que sou eu sem vós? Miséria, meu Jesus, só miséria.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Tu és grande, tu és forte, minha amada. Serás grande para o mundo e grande aos olhos de Deus. Estás rica, estás rica, meu amor com os maiores dons e as maiores riquezas do Céu. Que belo é Deus, que belo é Jesus e belas faz as suas almas. Vais, minha louquinha, vais, minha heroína, dar a maior prova, a última prova de amor a Jesus e ás almas. Não temas, não temas, Jesus e Maria estão contigo, o divino Espírito Santo iluminar-te-á sempre. Tu és o cofre riquíssimo que Jesus tem na terra; tens muito que distribuir às almas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Ó Jesus conto com toda a graça, força e amor do Céu. (Alexandrina Maria da Costa: Sentimentos da alma; 5 de Junho de 1943)</span></p><div><br /></div>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-71901973182339401932021-06-04T17:47:00.004+02:002021-06-04T17:47:32.243+02:00SOL BRILHANTE, SOL ESPLENDOROSO<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Será aquele que se vai reflectir no mundo</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="mso-bookmark: _Toc471129095;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-0f-p-042yEA/YLpKXB73HRI/AAAAAAAAF5Q/O7QVuF5SUI46-yKffCxxMECvDiCtRUMRwCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_13_0122.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-0f-p-042yEA/YLpKXB73HRI/AAAAAAAAF5Q/O7QVuF5SUI46-yKffCxxMECvDiCtRUMRwCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_13_0122.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-align: left;"><span lang="PT">― Sol brilhante, sol
esplendoroso será aquele que se vai reflectir no mundo. Os homens não querem
deixar reflectir seu brilho. Ai deles, pobres daqueles que se opõem à frente
dos caminhos do Senhor! Jesus todo se consola e alegra nas almas suas amadas.
Jesus todo se delicia no arminho das almas puras. Os raios do amor divino
formam sobre elas uma auréola brilhante e encantadora que atrai a si o mundo e
os corações. Os que se dizem amigos de Jesus não conhecem as almas suas
esposas. <a name="Jesus_descontente_dos_padres"></a>Jesus está descontentíssimo
com a maior parte dos seus discípulos: não têm luz, não a procuram, não sabem,
não procuram saber. Lançam-se como Satanás a deitarem por terra as obras do
Senhor. Desviam de si as bênçãos divinas e toda a protecção da Virgem Maria. A
Mãezinha celeste está preparada para vir buscar a sua filhinha para junto de
si. O prémio é brilhantíssimo. A dor do Paizinho da louquinha de Jesus tem dado
toda a glória e triunfo ao Céu. Pobres daqueles que assim o têm feito sofrer.
Jesus nada deixa sem recompensa. Jesus dá toda a graça e amor ao médico da alma
e ao médico do corpo da louquinha da Eucaristia. Jesus será todo e tudo para
eles.</span></span><span style="text-align: left;"><span lang="PT"> (Alexandrina Maria da Costa: S. 4 de Julho de 19</span></span><span lang="PT" style="text-align: left;">42)</span></span></div><p></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28830010.post-61613340162151029542021-06-04T14:25:00.005+02:002021-06-04T14:25:39.619+02:00A TUA VIDA É CHEIA DE PRODÍGIOS<p><b><span lang="PT"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Creio, Jesus, sou a tua vítima</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="mso-bookmark: _Toc471129095;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-popuwnJtjh8/YLobPyzMNjI/AAAAAAAAF5I/E1zkC-L6iaEdrjzgw7bWzuWPxXsdb52DwCNcBGAsYHQ/s750/alexandrina_13_0037.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="750" height="460" src="https://1.bp.blogspot.com/-popuwnJtjh8/YLobPyzMNjI/AAAAAAAAF5I/E1zkC-L6iaEdrjzgw7bWzuWPxXsdb52DwCNcBGAsYHQ/w640-h460/alexandrina_13_0037.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Vem, minha filha, trabalha, trabalha.
Repara a justiça de meu Pai. Sofre, sofre. Acode ao mundo que não quer escutar
a minha voz. Tu és o lírio e açucena perfumada. Com tal perfume atrais as almas
a Mim. A tua vida é toda a minha vida. Oh, como Eu quero que ela se leia e
compreenda! É cheia de prodígios divinos. Ela tem ensinamentos do presépio ao
calvário. Antes de Eu vir à terra e depois de Eu vir à terra. A minha vida em ti
não é para ti. A luz que em ti brilha não é para te luminar a ti, mas a toda a
humanidade.</span></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Toc471129095;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Recebe a gota do meu Divino Sangue. Só vives desta
vida. É só Jesus que te faz viver. Fica na cruz, fica na cruz. Sofre, sofre o
teu indizível sofrimento.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Toc471129095;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Fiquei logo na minha costumada agonia a fazer os
meus pedidos ao Senhor sem sentir que Ele tinha vindo até mim e a parecer-me
que nunca O veria.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Toc471129095;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">— Creio, Jesus, sou a tua vítima. (Alexandrina
Maria da Costa: S. 4 de Junho de 19</span></span></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">54)</span><o:p></o:p></span></p>Afonso Rochahttp://www.blogger.com/profile/00724619433851570643noreply@blogger.com0