As manhas diabólicas…
Veio depois o
demónio em forma de lobo e de leão para a minha frente fazer cenas horrorosas.
Confio que não pequei, porque confio na afirmação de Jesus de não me deixar pecar.
Se assim não fosse, ai de mim. Maldito demónio, que grande escola de pecado.
Eu só queria que
as almas conhecessem as suas manhas diabólicas, para não se deixarem iludir por
ele.
Com a visita de
Jesus sacramentado, com o calor do Seu amor divino, que me fez sentir com abundância,
revivi um pouco. O conforto que Ele me deu animou-me para poder durante a manhã
percorrer o caminho do calvário.
Fui tão
maltratada! Caí tantas vezes com o peso da cruz e com cordas fui arrastada para
trás a tanta distância! Caía com o rosto em terra, e as minhas carnes
ficavam pelas
pedras aos bocadinhos. Todos os sofrimentos à minha frente aniquilavam-me o coração;
era um aperto que o sufocava e tirava a vida. Na cruz, de todos abandonada, ao
ouvir as maiores injúrias, sentia correr no meu corpo bagadas do suor da morte.
Juntavam-se às gotas do sangue que da minha cabeça e das minhas chagas caíam
com abundância. Sentia no sofrimento grande doçura por ser a moeda das almas,
mas não podia ter um sorriso. (S. 09-02-1945)
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