Mostrar mensagens com a etiqueta Aparição. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Aparição. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, junho 09, 2021

OUVIA UMAS HARMONIAS SUAVES

Aparição de Maria


Em alguns dias precedentes eu ouvia umas harmonias muito suaves, como toques de acordes de instrumentos celestes, executando música angélica; e apreciando a doçura dessa música divina, eu esquecia-me do mundo e da vida terrena, perdia a noção de mim própria e parece que passava a viver numa região estranha onde tudo é ventura inefável.

Foi então que no dia 9 de Junho de 1942, pelas 13 horas, me apareceu sobre a cama descendo do Céu a figura deslumbrante da Mãezinha que parece se fixou em minha frente um pouco para a minha esquerda. Vestia ricos vestidos brilhantes, de cores variadas, trazia os pés nus, chegou-se a mim para me acariciar e com sua mão direita apontou para o Céu. Parecia comovida com o meu sofrimento a prometer-me a recompensa e a inspirar-me confiança. O trono em que veio era brilhantíssimo como ouro pálido em que o sol projectava os seus mais brilhantes raios. Foi inefável a consolação que me deixou a primeira aparição. (Alexandrina Maria da Costa: 09-06-1942)

quinta-feira, maio 13, 2021

PORTUGAL INGRATO

Fátima, Fátima! Calvário, calvário!


― Calvário ditoso, calvário prodigioso, calvário transformado num paraíso de Jesus na terra. Desci, desci, minha filha, desci, desci, esposa querida, desci do Céu. Entrei no teu coração, transformei-o num céu. Eu quero, eu quero fortalecer-te. Eu quero falar pelos teus lábios. Eu quero dizer-te as minhas alegrias e tristezas. Alegro-me no teu coração. Alegro-me com a reparação que me dás. Eu posso, sim, eu posso apresentar a meu eterno Pai grande reparação. Eu posso, sim, eu posso colocar sob a sua divina mão uma escora firme para a sustentar. Ó Portugal ingrato, ó mundo cruel, o que seria de ti sem a vítima deste calvário!... Portugal ingrato! Portugal, quantas graças tens recebido do teu Deus?! Fátima, Fátima! Calvário, calvário! Este ditoso calvário, meios para ti de grande reparação. Estou triste, estou triste. Portugal ingrato! Estou triste, muito triste! O mundo cruel! Nada mais posso fazer. Fiz tudo, fiz tudo para a salvação dos filhos do meu sangue.

― Ó Jesus, ó Jesus, estou certa, confio. Tudo fizestes, tudo fareis e o mundo será salvo. Portugal será grato, sempre grato ao Vosso Divino Coração. Sou Vossa vítima, Jesus. É a Vós que eu abraço, é a Vós que eu me prendo. Só convosco eu serei forte, só com a Vossa graça vencerei. Ai, meu Jesus, sou eu, bem sabeis que sou eu, a mais pobrezinha, a mais indigna das Vossa filhas, mas bem sabeis que, apesar de pobre e miserável, com a Vossa graça também serei eu a sofrer pelo Vosso amor e pelas almas. Com a Vossa graça sempre repetirei: Jesus, sou a Vossa vítima! Jesus, sou a Vossa vítima! Jesus, sou a Vossa vítima! (Alexandrina Maria da Costa: 09-10-1953)