quinta-feira, outubro 03, 2019

AS PROMESSAS DE JESUS À BEATA ALEXANDRINA


Como a muitas Santas e Santos, Bem-Aventuradas e Bem-Aventurados que a Igreja venera, também à Beata Alexandrina, Jesus fez promessas, uma das quais com pedido de devoção para toda a Igreja católica.


De facto, no dia 28 de Janeiro de 1949, Jesus transmitiu à Beata Alexandrina esta mensagem importante:

«Minha filha, minha esposa querida, faz com que Eu seja amado, consolado e reparado na minha Eucaristia. Diz em Meu Nome que todos aqueles que comungarem bem, com sincera humildade, fervor e amor em seis primeiras quintas-feiras seguidas e junto do Meu Sacrário passarem uma hora de adoração, e íntima união comigo lhes prometo o Céu. É para honrarem pela Eucaristia as Minhas santas Chagas, honrando primeiro a do Meu sagrado Ombro tão pouco lembrada. Quem isto fizer, quem às Santas Chagas juntar as dores da minha Bendita Mãe, e em nome delas nos pedirem graças, quer espirituais, quer corporais, Eu lhas prometo; a não ser que sejam de prejuízo à sua alma. No momento da morte trarei comigo Minha Mãe Santíssima para as defender.»

Podemos ver aqui um lembrete duma muito antiga devoção à Chaga do ombro, já pedido há séculos a santa Gertrudes e a S. Bernardo de Claraval.

Passar uma hora diante do sacrário para obter o Céu, é na verdade uma grande, grande promessa que merece toda a nossa atenção.

Mas as promessas de Jesus não se ficam por aqui e devo dizer que o médico da Alexandrina, o Dr. Augusto de Azevedo tem nelas uma parte muito importante, como vamos ver a seguir:
No dia 4 de Novembro de 1944 — 3 anos após ter conhecido a Doentinha de Balasar — Jesus afirma:

«Diz o teu médico, que como prova do seu trabalho incansável lhe prometo o meu amor e a salvação a todos os que são dele. Maior prémio ainda: prometo-lhe à hora da morte o arrependimento das suas faltas, ficará puro, não irá sofrer ao purgatório, passará a gozar o Céu.»

Jesus diz «a todos que são dele», referindo-se à esposa e aos 14 filhos do casal.

Três anos mais tarde, em 6 de Setembro de 1947, Jesus volta a prometer ao bom médico por intermédio da Alexandrina:

«Diz ao teu médico que o Meu divino Coração anseia por o cobrir e encher a ele e a todos os seus de novas graças e bênçãos. Diz-lhe que em tudo o prometo amparar e proteger. É sempre o Meu divino amor sobre ele, quando o consolo ou faço sofrer.»

A 6 de Dezembro de 1947, após ter defendido, com unhas e dentes, como se costuma dizer, a reputação da sua doente, Jesus promete-lhe ainda:

«Diz, Minha filha, ao Meu e teu queridíssimo médico que lhe dou o Meu profundo agradecimento pelo seu acto de fortaleza, sem respeito humano para a Minha divina causa. Foi grande a consolação que Me deu pela luz que levou a muitos corações. Como prémio desse acto heróico dou-lhe todas as Minhas bênçãos e graças para ele e para os seus; e prometo-lhe a fidelidade à graça e guiá-lo em todos os seus passos; prometo-lhe a perseverança final e toda a luz do Espírito Santo.»

Mas o director espiritual nunca é esquecido e, para ele, Jesus promete em 3 de Março de 1945:

«Diz, minha filha, ao teu Paizinho que cai sempre sobre ele a abundância do meu amor. Que lhe prometo todas as minhas graças em todas as suas obras. Diz-lhe que são estes os caminhos dos que me são queridos, os caminhos dos meus eleitos.»

Nestes tempos o Padre Mariano Pinho sofria por causa de ditos e mexericos que levaram os seus superiores a proibi-lo de se ocupar da Alexandrina.

Mas à sua própria vítima, Jesus promete em 214 de Setembro de 1945:

«Vou dar-me agora a ti na Eucaristia. Como prova de que és a minha verdadeira crucificada, prometo-te, minha filha, não deixar-te sexta-feira nenhuma sem me dar a ti, sacramentado, ou pelas mãos dos meus discípulos ou pelos meus anjos ou eu mesmo, como agora vou fazer.»

E esta promessa verificou-se numerosíssimas vezes.

Em 31 de Outubro de 1947, nova promessa:

«Ao terminar o teu exílio, a tua dor, principia, Eu to prometo, Eu to prometo, como recompensa, a fazer cair para a terra uma chuva de graças constantes que vão penetrar nas almas.»

E para terminar esta, que a meu ver é de capital importância. Foi no dia 28 de Dezembro de 1945 que Jesus prometeu à Alexandrina, ouçam bem:

«Prometo-te, minha filha, depois da tua morte, a conversão de muitos pecadores junto do teu túmulo.»

E na verdade, a qualquer hora do dia que se vá à igreja de Balasar, sempre vemos numerosas pessoas a rezar diante do túmulo da Beata Alexandrina.

Afonso Rocha

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