Humor da Beata Alexandrina
O Padre Humberto Pasquale, Deolinda, a irmã da Alexandrina e a Beata Alexandrina |
Pelos seus livros sobre Alexandrina, vê-se que o P.e Humberto era um santo homem. Por uma fotografia sua, percebe-se que deveria ser pessoa divertida, o que já nos foi garantido por alguém que o conheceu. Veja-se como neste excerto envolve a Alexandrina na brincadeira:
«O Engenheiro Sérgio Guidi contou:
“Em 1946 ou 1947, — frequentava eu os primeiros anos da Universidade — fui com o Sr. Padre Humberto visitar a Alexandrina, a Balasar. Tinha ouvido falar dela e, sinceramente, não me sentia pro¬penso a acreditar no que se dizia, embora as pessoas que me falavam fossem do maior respeito e confiança. Fui a Balasar para dar um passeio e, como se diz, de pé atrás. A primeira impressão que tive, ao ver a Alexandrina, foi de simpatia; ela emanava simpatia. Dir-se-ia que não sofria, no seu leito de dor. Prestes a sair, estávamos já na rua, manifestei as minhas dúvidas ao Sr. Padre Humberto.
Queres experimentar? — disse-me ele — Eu, deste local, vou dar mentalmente ordem à Alexandrina de te cumprimentar, embora paralítica dos braços e das mãos.
Subi, sozinho, ao quarto da Alexandrina e, estendendo-lhe a mão, disse:
Até qualquer dia, Alexandrina!
Ela, como se quebrasse umas algemas, soltou os braços, pegou na minha mão e apertou-ma com tal força que eu não gritei por vergonha. Sorrindo, disse-me:
Aquele maroto do Sr. Padre Humberto disse alguma coisa?... Quer fazer um pacto comigo? Vamos rezar todas as noites uma Ave-Maria um pelo outro.
O pacto foi feito e, ainda agora (1965), em família, rezamos sempre a Ave-Maria antes de nos deitarmos. Sem dúvida, é a esta Ave-Maria e à protecção de Nossa Senhora que devo tantos favores e o ter-nos livrado de tantos perigos”.»
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