terça-feira, outubro 18, 2011

O ARTISTA DIVINO

Pobre de mim, não sei amar-Vos!...


― Se pudesses ver, Minha filha, como Eu trabalho em tua alma! Se pudesse ser vista a arte deste Artista divino, quantos a invejariam! Trabalho, porque Me deixas trabalhar; embelezei-te, porque te deixaste adornar por Mim. Minha filha, Minha esposa querida, aqui tens o Meu divino Coração, cheio de amor; é teu, dou-to, porque te amo; dou-to, porque Me amas, distribui pelas almas, dá-o, dá-o, ficas para ti sempre com o mesmo amor. Dou-to, cheio de amor, dou-to para mo guardares dentro do teu; não deixes o mundo feri-lo. É um caso de amor.
Jesus entregou-me um centro com um centro de flores, e por entre elas sobressaíam altas labaredas de fogo. O meu divino Jesus fez-me compreender  e ver a Sua divina luz que era aquele o Seu coração, que aquele fogo era o Seu amor.
― Meu Jesus, pela minha tão grande miséria, não sou digna de ser depositária do mais alto e mais rico tesouro. Se o desses a uma alma que Vos amasse e pudesse guardá-lo para não ser ferido pelos pecadores! Pobre de mim, pobre de mim, não sei amar-Vos, e sou eu própria a ofender-Vos.
― Amas-Me, Minha louquinha, e a prova de que Me amas foi a visão que te dei. Quando viste a imagem do Meu divino Coração, dentro de um pequenino trono, sendo Eu tão grande, era o trono do teu coração; as flores, que Me adornavam, eram as flores das tuas virtudes; a luz, que tudo iluminava, era a luz do teu amor. Confia que Me amas; confia que Eu te amo.

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(Beata Alexandrina: Sentimentos da alma, 5 de Setembro de 1947 - Sexta-feira)

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