— Estás, minha filha, numa prensa de amor.
Veio a Mãezinha, tomou-me em seus braços e Ela mesma lançou os meus sobre os Seus santíssimos ombros, abraçou-me, acariciou-me, cobriu-me de beijos, ao mesmo tempo que d’Ela sentia receber vida e conforto.
— Minha filha, filha e esposa do meu Jesus, a tua dor é vida, a tua dor é amor. Enche-te de mim, enche-te de Jesus. Dá o que de nós recebes aos que amas e te amam. Receberão de nós à medida que te amam e à medida que anseiam o nosso amor. Dá-lhes as nossas riquezas no teu sorriso, nos teus olhares, nos teus carinhos angélicos. Coragem, coragem, triunfas comigo e com o teu Jesus.
Estreitou-me Jesus entre o Seu divino Coração e o da Mãezinha.
— Estás, minha filha, numa prensa de amor.
Fiquei confortada, com mais vida, mas mergulhada em dor e amargura. Horas depois, voltei a sentir a Mãezinha tomar-me em seus braços e suavizou a minha amargura. Animei-me, mas não saí da minha dor. Fiquei entre espinhos, fiquei na cruz.
(Beata Alexandrina : Sentimentos da alma, 3 de Março de 1945 – Primeiro Sábado)
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