Que tristeza amar e não ser amado
— Minha
filha, minha filha, Jesus anda como a avezinha que não pode poisar, que não
pode descansar. Jesus anda louquinho a pedir amor, amor a todos os corações.
Que tristeza amar e não ser amado; amar e ser ofendido! Mas ainda bem que a
louquinha do amor divino ama-o apaixonadamente, ama-o como Jesus o deseja,
ama-o com o amor mais puro e desprendido de tudo o que é terreno; é amor santo,
é amor divino. Foi por este amor que Jesus se enlouqueceu pela sua louquinha; é
pelo amor da louquinha da Eucaristia que Jesus se apaixona pelas almas que a
amam. É por este amor tão puro que Jesus lhe vai
dar uma morte de amor, amor, só amor. Jesus está louco de alegria, Jesus está
contentíssimo com o Paizinho da sua benjamina querida. São as humilhações por
que está a passar que o hão-de glorificar e exaltar. O prémio é grande no Céu e
grande será na terra ainda a recompensa. Jesus está louco, louco de alegria com
o Sr. Doutor, com o santo cuidado com que ele está a desempenhar tão grande
missão. Jesus escolheu-o para velar pela sua crucificada e as almas a quem mais
amo. O Coração divino de Jesus está superabundante de graças para derramar
sobre todas elas. O mundo, Satanás odeia-as e odiá-las-á. A sua causa é só a
soberba e o orgulho: só isso é a razão da sua raiva. Porém Jesus ama-as com sua
bendita Mãe, triunfa e vence com elas, e só isso basta.
― Ó
meu Jesus, defendei-as sempre, amai-as sempre apaixonadamente, triunfai e
vencei com elas. Levai-me então depressa para o Céu para eu fazer descer sobre
elas as vossa graças e as vossas bênçãos. Sim, sim, meu Jesus; confio que sim,
meu Amor. (Alexandrina Maria da Costa: S. 6 de Junho de 1942).
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