quinta-feira, junho 10, 2021

NADA POSSUO

Eu lá vou, de queda em queda


Hei-de repetir sempre o meu “creio” com a Vossa graça, Senhor. Se eu tivesse ao menos um fiozinho de aranha a que pudesse agarrar-me! Mas nada, nada possuo, meu Deus! Mundo e mundos de inutilidade! Mundos e mundos de trevas e morte! Eu lá vou, de queda em queda, para os abismos sem fim. Quanto sofre o meu corpo, Jesus, e quanto sofre a minha alma!... (Alexandrina Maria da Costa: 10-06-1955)

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