terça-feira, junho 01, 2021

SÓ VOS FOSTES A MINHA FORÇA

A grandeza é Vossa, a miséria é minha


O mês de Junho é o mês do Sagrado Coração de Jesus!

Neste mês, mais do que em qualquer outro do ano, as almas e os corações dos fiéis sentem uma maior atracção por esta Fonte de amor que é o Coração do nosso Deus, na pessoa de Jesus Cristo, nosso Salvador e Redentor.

É também neste mês de Junho que mais nos tornamos para a devoção mais do que milenária a este Coração que tanto ama os homens e que deles recebe tantos ultrajes e tantas blasfémias, justamente para reparar esses pecados de lesa-majestade, dos quais Jesus se queixou à sua serva, Santa Margarida Maria de Alacoque e, mais perto de nós à Beata Maria do Divino Coração e mais particularmente ainda à nossa tão querida Alexandrina Maria da Costa.

E foi justamente a esta que Jesus disse um dia, como para nos tranquilizar:

— Coragem a todos, o que é de Deus não morre; é certo o triunfo. Vou dar-te o sangue do meu divino Coração, a minha vida divina da qual só vives e dás às almas. (S. 06-01-1945)

Alexandrina estava sempre muito atenta à mais pequena munição do Senhor e tudo fazia para o consolar, para em tudo fazer a sua divina vontade. Um dia – em Janeiro de 1953 – Jesus agradeceu-lhe este zelo, o que a surpreendeu e a levou a exclamar humildemente:

– Ó Jesus, não tendes que agradecer a esta miserável filhinha. Sofri muito. Não fui eu, Jesus, fostes Vós no meu corpo. Só Vós fostes a minha força. Dei-Vos muito, meu Amor? Não Vos dei nada do que era meu: dei-Vos o que era Vosso. Sou eu, Jesus, sou eu a agradecer. O meu eterno “obrigada”, Jesus. (S. 02-01-1953)

Mas Jesus já antes, a 30 de Março de 1945, dia do aniversário da Alexandrina, lhe tinha agradecido e até mesmo apresentado as suas congratulações pelo dito aniversário. A resposta da Alexandrina, também foi cheia de humildade e de filial submissão à divina Vontade:

– Falai, falai, meu Jesus, são para Vós as felicitações, as saudações e os louvores. O que faço eu sem Vós, meu Jesus? O que sou eu sem Vós? Podeis dizer, podeis falar, a grandeza é Vossa, a miséria é minha. (S. 30-03-1945)

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