Esperai mais um pouco, se não ficais triste, meu Amor
— Não quero
fazê-lo, Jesus, sem me consultar. Esperai mais um pouco, se não ficais triste,
meu Amor. Escrevo-os desde já no meu coração para Vós lerdes, meu Jesus, até
que doutra forma o possa fazer. Concordais assim sem Vos desgostardes?
— A tua
humildade e obediência são para mim motivo da maior consolação e amor.
Alegro-me com isso, mas não te dispenso, quero que a faças, e por tua mão, e
relembres também aquelas que já te prometi levar para o céu sem Purgatório.
Coloca-a depois junto da imagem do meu divino coração para lá estar sempre até
que todas essas almas partam para a sua Pátria. Faço isto para provar-te o meu
amor, todo o amor e loucura por ti.
— Obrigada,
meu Jesus, no tempo e na eternidade.
— Diz, minha
filha, ao teu paizinho o que vou dizer-te.
— Como, meu
Jesus? Dizeis-me tanta coisa para ele, eu não posso falar-lhe, não me deixam.
Jesus sorriu com
o Seu doce sorriso.
— Sossega,
sossega, minha filha, lá chegará. Faço isto para lhe mandar sempre o meu amor
para ele dar às almas e para provar-lhe que ele está na verdade e que foi
vítima escolhida por mim para o unir a ti. Quero-o purificado. Quero dois
espelhos cristalinos para enfrentarem um com o outro. (Alexandrina
Maria da Costa: S. 2 de Junho de 1945)
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