Creio, Jesus, sou a tua vítima
— Vem, minha filha, trabalha, trabalha.
Repara a justiça de meu Pai. Sofre, sofre. Acode ao mundo que não quer escutar
a minha voz. Tu és o lírio e açucena perfumada. Com tal perfume atrais as almas
a Mim. A tua vida é toda a minha vida. Oh, como Eu quero que ela se leia e
compreenda! É cheia de prodígios divinos. Ela tem ensinamentos do presépio ao
calvário. Antes de Eu vir à terra e depois de Eu vir à terra. A minha vida em ti
não é para ti. A luz que em ti brilha não é para te luminar a ti, mas a toda a
humanidade.
Recebe a gota do meu Divino Sangue. Só vives desta
vida. É só Jesus que te faz viver. Fica na cruz, fica na cruz. Sofre, sofre o
teu indizível sofrimento.
Fiquei logo na minha costumada agonia a fazer os
meus pedidos ao Senhor sem sentir que Ele tinha vindo até mim e a parecer-me
que nunca O veria.
— Creio, Jesus, sou a tua vítima. (Alexandrina
Maria da Costa: S. 4 de Junho de 1954)
Sem comentários:
Enviar um comentário