quinta-feira, junho 10, 2021

CREIO ÀS CEGAS

Que tremenda confusão!


Não poderei viver assim! Quem me acode? Quem me acode? Estou sozinha, num abandono completo! Não tenho quem me ilumine, não tenho quem me conforte! Quem poderá valer-me? O meu brado é morto; toda a minha vida é morta. Esta morte traz em mim e à volta de mim, que confusão, que tremenda confusão! Quem me deita a mão, quem acode à minha alma? Ó Céu, ó Céu, vinde em meu auxílio! Mas eu tenho alma?!... Existe Deus com a eternidade?!... Perdão, Jesus, perdão, Senhor!... Parece que nada existiu nem existe. Mas eu creio às cegas. (Alexandrina Maria da Costa: 10-06-1955)

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