quarta-feira, junho 02, 2021

MÊS DE JUNHO

Alexandrina e o Coração de Jesus


Quantas e quantas vezes, no decorrer dos anos, Jesus lhe apresentou o seu divino Coração como abrigo, como refúgio contra os males do mundo…

— Minha filha, ó minha filha, vem cá. Dá-me as tuas mãos. Vem para a barquinha do Meu Coração Divino. Por Mim és salva como foram os meus apóstolos. Este mar é o mar das paixões, esta fúria tempestuosa é a fúria louca dos vícios. (S. 30-04-1954)

E ainda:

— Vem, minha filha, vem viver de Mim, fortalecer-te de Mim. Este mar é o mar dos vícios, é o mar das paixões. Não te manchaste nelas. Fui buscar-te ao fundo para te dar conforto e levantar-te de tal desfalecimento. Tu vais a este mar de vícios sem conta e de toda a espécie buscar as almas e trazê-las ao meu Divino Coração. (S. 21-05-1954)

Mas, a Alexandrina tinha sempre presente a sua missão: salvar as almas e, a sua resposta ao Senhor é clara e demonstra a sua coragem no desempenho da mesma missão:

— Vós não Vos cansais, Jesus. Perdoai a todos. Lembro-Vos as minhas intenções. (S. 26-03-1954)

Provavelmente, por isso mesmo, para a “premiar” pela coragem que demonstra, Jesus também lhe mostra o seu amor, o seu carinho, como aqui:

— Aceita, no dia do meu Divino Coração, dou-te, renovo-te a oferta do meu Divino Coração. Tudo quanto ele tem é teu: riquezas, amor, misericórdia e perdão. Por ti tudo será dado às almas. És o segundo canal por onde passa para o mundo tudo o que é meu. (S. 25-06-1954)

Jesus ama a Alexandrina – a maior alma vítima, como Ele mesmo o disse – e porque a ama muito, exprime-se como o esposo do Cântico dos Cânticos:

— Minha filha, as minhas delícias eram estar no teu coração, fazer-te gozar e viver na mesma alegria comigo. As almas, as almas, o mundo assim o exigem. Oh! Se eu tivesse mais almas vítimas que se dessem por Mim e por elas como a vítima deste calvário!... Quero vítimas, quero vítimas! (S. 06-08-1954)

Durante este mês de Junho, vamos portanto meditar sobre os textos – muito numerosos! – em que se fala do Coração de Jesus.

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