Uma só coisa conta : a causa da Beata Alexandrina !
Estou sujeito a
um direito de reserva, mas direito de reserva não requer de mim manter o silêncio
sobre certas coisas cuja importância me parece essencial. A única razão para
mim — que alimento as duas páginas da Beata Alexandrina, a título estritamente
pessoal — é não publicar aqui algo que possa ter má influência na sua
causa de canonização, que espero se realize o mais rapidamente possível, quando
for a hora de Deus.
Publicar aqui
textos dela é o fim que me fixei. Se algumas vezes esses textos podem perturbar
algumas almas sensíveis, peço desculpa, mas se ela os escreveu, foi para que
fossem conhecidos e meditados por cada um de nós.
Outra certeza: os
textos que a Beata Alexandrina escreveu, não eram, na sua maioria, destinados
ao seu tempo mas ao nosso actual.
Porquê?
A razão é fácil
de compreender: só agora eles estão a ser conhecidos !
Quando ela os
escreveu, só os seus directores espirituais estavam ao corrente e algumas
pessoas da família, ninguém mais…
No seu tempo não
existiam meios de comunicação social como hoje…
O único que ousou
publicar textos da Alexandrina — o Padre Terças — foi o
“culpado” (escrevo entre parênteses propositadamente!) e a sua publicação teve
como efeito imediato o exílio do padre Mariano Pinho, primeiro Director
espiritual da Alexandrina.
Quando se lêem os
textos dela — como o posso fazer, graças a Deus! — esta
realidade salta aos olhos, mesmo quando se não é “especialista” da Beata
Alexandrina.
O facto de
revelar estes textos tão importantes e mesmo sublimes, não me trouxe só amigos,
bem pelo contrário, aumentou o número dos meus inimigos, porque humildemente,
faço o que muitos, qualificados para isso, não fazem: até de “ladrão” me chamaram !
O amor à Beata
Alexandrina, deixa-me de “mármore”, quando me atacam ou me chamam nomes que aqui
não citarei… A causa da Beata Alexandrina sempre teve e terá mais importância
que a minha pobre pessoa…
Estou convicto
que, como tão bem o diz São Paulo, “o amor jamais acabará”!
Para que não subsistam dúvidas, assino:
Afonso Rocha
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