Em nada se assemelha a dor do rosto à dor do coração
Fiquei mais confortada, pude melhor resistir à agonia do horto, ao cálice da amargura. Na solidão temi a noite, temi tudo. Tive de subir uma grande encosta. Subi tão cansada e senti em meu corpo tantos pontapés. Recebi depois a enorme bofetada. Em nada se assemelha a dor do rosto à dor do coração. Ficou tão ferido Jesus que, se não fosse um milagre, perdia a vida. Que amor o d’Ele ao recebê-la!
— Ai, meu Deus, se eu pudesse mostrar a dor
que Vos causaram e a doçura do Vosso amor, a bondade com que Vos deixastes
ferir, a Vossa compaixão sobre quem Vos feriu! Ó amor, ó amor sem igual! (Alexandrina Maria da Costa: S. 31 de Maio de
1945).
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