Os ataques diabólicos…
Horas depois, voltou o demónio, principiou com as mesmas
manhas e actos feios. Logo que o pressenti, ofereci-o a Jesus em reparação
pelas almas que Ele me pediu. Fi-lo depressa, enquanto o maldito mo deixava
fazer. Quase nos mesmos momentos, dizia:
— Jesus, Jesus, não quero pecar.
No mesmo instante, repetia em mim sem eu querer:
— Quero, quero pecar, quero o prazer, quero gozar.
Imediatamente, voltava a dizer:
— Jesus, Mãezinha, valei-me, não quero ofender-Vos.
Logo repetia, sem minha vontade:
— Quero ofender-Vos o mais gravemente.
Pobre de mim, parecia-me estar toda, toda entregue a
Satanás, toda em ânsias de satisfazer paixões. O meu coração já não podia com
tanta luta. O meu corpo não era cinza, não era outra coisa a não ser dor, dor
que só pode ser conhecida por quem a experimentar. Parecia-me que o demónio
tinha realizado os seus desejos. Voltei a chamar por Jesus. O maldito dizia-me:
— Chama-O agora, depois de satisfeita, depois de
teres pecado (S. 26-02-1945).
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