Amar-Vos ou morrer !
De repente,
senti-me cair de joelhos, de mãos postas, olhos no alto invoquei o nome de Jesus e da Mãezinha. Gritei, gritei do íntimo da minha alma. O meu brado não
subia acima, escondia-se por entre os rochedos da montanha,
ensopava-se no meu sangue e nas minhas carnes retalhadas pelos espinhos para ali morrer comigo. A agonia da
alma aumentou, já não podia bradar. Sem sentir nenhum auxílio, com a aflição o coração bateu com tanta força parecendo-me ir perder a vida. Oh ! É bem doce, meu Jesus,
morrer por Vós ! Ou amar-Vos ou morrer. Sofrer, sofre para Vos dar almas ! O divino Espírito Santo, nas horas mais
aflitivas bate as suas asas brancas e
grandes como as de uma águia
fazendo-me sentir uma aragem suavíssima e animadora. Com o bico grande introduze-lo no meu coração como para o
retocar e fortificar. Num destes momentos segredou-me Jesus muito do íntimo:
— Estou aqui, minha filha, no paraíso do teu coração,
no ninho das minhas delícias. Sofre
contente, que é para
Mim. (S. 14-11-1944)
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