Não é para ver Sua Santidade...
Morro à sede, sem
sair da água, sem deixar de beber.
Queria dar-me a
Jesus, queria dar-Lhe a as almas, todas, todas as almas. Quando falo de Jesus,
do Seu divino amor e das Suas almas, não sei que sinto, sinto-me a desaparecer.
Que loucura o amor de Jesus! Que valor têm as nossas almas!
Não posso pensar
que alguma se perca, que para alguma fosse inútil o Sangue de Jesus derramado.
Não tenho coração nem espírito que aguente com estes pensamentos. O amor de
Jesus, o amor de Jesus por nós!
Sinto um não sei quê,
dentro de mim, que me obriga a querer ir a Roma. Não é para ver sua Santidade;
não é para ver os lugares santos nem para contemplar tantas maravilhas, se bem
que tudo isso seria para mim motivo de grande alegria. A minha necessidade não
é essa. Eu queria de sua Santidade um não sei quê, que mais ninguém me pode
dar. Eu queria lançar-me a seus pés, beijá-los, regá-los com as minhas lágrimas.
Estou convencida
que isto o fazia compadecer de mim; estou certa que assim a minha alma recebia
o que ela anseia e eu desconheço.
Ó meu Jesus, Vós
sabeis bem que isto eu não posso fazer; supri Vós, por misericórdia, doutra
forma, a minha falta. (S. 23-05-1947)
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