Um Deus a agradecer à mais miserável criatura...
― Que
vergonha, meu Jesus ! Se eu pudesse esconder-me de Vós! Que grande humilhação! Um Deus a agradecer à mais pobre e miserável das suas criaturas! O que
sou eu sem Vós? Se algumas almas
salvei, foi com aquilo que é vosso.
— É verdade, minha filha, mas, se não fosse a tua
correspondência e fidelidade às minhas graças, não as podia salvar,
apesar de ser omnipotente. Foram salvas pela tua dor. Tem coragem! Continua a tua missão um pouco mais na terra, e,
depois no Céu.
Eu sentia o meu
coração a arder como já há muito não tinha sentido. Jesus disse-me:
— Este fogo que tu sentes, é o fogo do Meu amor, todo
o amor do Meu divino Coração. Não é
para continuares a senti-lo: é a
minha medicina divina, medicina que dou ao teu coração e à tua alma para teres
força e coragem, ao receber dos
espinhos, e para continuares ao cimo do calvário tão grande cruz. Está perto o
meu fim. Vai ditar as palavrinhas do
teu Jesus. Recebe toda à luz do Espirito Santo e a minha força divina. Mas com
tudo isto não te esqueças de Me
ofereceres o teu sacrifício: quero-o para as almas. Coragem sempre, vai
em paz. (S. 04-01-1946)
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