As carícias da Mãezinha...
A Mãezinha veio a
socorrer-me, tomou-me nos seus santíssimos braços e disse-me:
— Aqui estou,
minha filha, a defender-te. Vem para os meus braços, vem descansar. É a Mãe a defender
a sua filhinha, é a Mãe a defender e a consolar a esposa mais amada de Jesus.
Não pecaste, filhinha. São momentos de tanta reparação, de tanto amor para
Jesus! Coragem, sofre contente!
— Ó
Mãezinha, que martírio que me custa tanto, tenho receio de pecar. Tenho
vergonha de estar na vossa presença e na de Jesus.
— Oferece-nos
tudo isto, sossega, não pecas. Recebe graça, pureza e amor.
Estreitou-me ao
seu santíssimo coração com tanto carinho, cobriu-me de beijos e mimos e
retirou-se.
Apesar da vida e conforto
que recebi, fiquei por muito tempo a sentir a dor de que acima falei. Custou-me
a resistir. Contudo, confiei na Mãezinha, Ela não vinha enganar-me. O que teria
sido de mim e o que será ainda sem este conforto do céu.
Ó vida triste e
amargurada. Sofro com tudo. Continuo a sofrer os remorsos, essa traça que vai
roendo nas almas de alguém.
Quero-lhes tanto
em Jesus e receio tanto a presença delas. (S. 08-02-1945)
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