Que valor pode ter a vida, se não sofro
Termina o mês da
Mãezinha. Que saudade eu tenho de ele findar! Será de verdade o meu último Maio
na terra? Que pena eu tenho de não A ter amado muito assim como a Jesus! Tudo
foge, tudo passa, tudo se esconde, só a minha miséria aparece para a ver
claramente nos mundos das minhas trevas. Abro os meus braços ao céu, quero
abraçar o meu martírio e, junto a ele, Jesus e a Mãezinha. Tenho sede, e nada
há que me satisfaça, nem ao menos o sofrimento. Temo-o, mas quero-o para dar a
vida às almas, para consolação do meu Jesus. Ou sofrer ou o céu. Que valor pode
ter a vida, se não sofro, se não amo? (Alexandrina Maria da Costa: S. 31 de Maio de
1945).
Na imagem:
A beata Alexandrina e o Padre Mariano Pinho.
Sem comentários:
Enviar um comentário