O amor é próprio ao ser humano!
Sobre o ponto de
vista espiritual esta definição permanece:
Devemos amar a
Deus sobre todas as coisas, de maneira exclusiva. Amamos os santos e santas de
Deus de igual modo e sempre de maneira exclusiva, o que significa que não
amamos um santo mais do que outro, mas que o amamos porque nele (ou nela)
encontrámos um ponto comum connosco, mais particular do que com outros.
Amar não é
simples, porque o ser humano nunca poderá amar como Deus nos ama nem mesmo como
nos amam os santos e santas de Deus, porque o amor espiritual tem outra
dimensão que só compreenderemos na eternidade.
Amar a Beata
Alexandrina é trazê-la sempre presente no nosso coração, considera-la como a
nossa “irmã mais velha”, à qual devemos respeito e até mesmo obediência.
Como o coração só
fala bem daquilo que conhece ou sente, para mim, falar da Beata Alexandrina é
um prazer que nem eu mesmo explico; é desejar que ela seja amada e conhecida de
todos, mesmo ao custo de dissabores e de perseguições, mais ou menos veladas.
Se vos dissesse
quanto já sofri por amá-la sinceramente, talvez nem acreditásseis. Isto, tanto
da parte do diabo, como da parte dos homens.
Quando tudo
parece “funcionar” bem, logo o diabo, ou “manquinho”, como o chamava a
Alexandrina, intervém e “fabrica” um problema para impedir a acção que quero empreender.
Para isso serve-se, não só das suas habituais artimanhas, mas instiga os homens
para melhor levar a cabo os seus malignos intentos.
Se vos disser que
já me chamaram “ladrão” por utilizar os textos da Beata, creio que teríeis
dificuldade em acreditar, e portanto já aconteceu. Por “AMOR” à Alexandrina não
persegui juridicamente os “atrevidos”, mas o meu coração ficou triste, mas não
revoltado, porque sei que os homens muitas vezes vão (talvez
inconscientemente!) para além dos seus pensamentos…
Amar a
Alexandrina, que considero como a minha irmã mais velha, é para mim um dever,
para além do prazer que me procura esta devoção que eu não procurei mas que se
impôs a mim um certo dia de 1985.
Amar a
Alexandrina tornou-se para mim uma “obrigação” voluntária de a servir, de a
amar e de a fazer amada pelo maior número possível de pessoas, porque ela é na
verdade um “anjo de Deus”, uma “fonte de água cristalina” onde cada um de nós
pode beber e saciar a sede de Deus.
E, porque assim
é, direi hoje, amanhã e depois, que nada nem ninguém me impedirá de a amar, de
a divulgar, visto que Jesus disse que queria que ela fosse conhecida e amada no
mundo inteiro.
«Em breve, será conhecida, em breve, será
espalhada a tua dor, o teu amor inigualável.» (S. 12-01-1945)
«A tua vida é toda a minha vida. Oh, como Eu quero
que ela se leia e compreenda!» (S. 04-06-1954)
«Quero, minha filha, tenho pressa, muita pressa
que a tua vida seja conhecida; o mundo necessita disso.» (S. 02-03-1945)
Obrigado, Senhor,
por me terdes dado a ocasião de conhecer a Alexandrina e obrigado por tudo o
que recebi de Vós, pela intercessão dela. Obrigado por este amor que eu não
conhecia!
Aqui me tendes,
Senhor. Que em mim se faça a vossa santíssima Vontade, qualquer que ela seja.
Afonso Rocha
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