Sinto-me abandonada de todos
O
demónio quebrou todas as cadeias que o prendiam, caiu sobre mim. Luto sozinha,
combato a sua raiva. Ó minha querida Mãezinha, tiram-me o meu Paizinho nestes
tristes dias em que eu mais precisava dele.
Sinto-me
abandonada de todos a não ser quando mo dais milagrosamente para conforto da
minha alma; o que tão raras vezes acontece. Perdoai a todos os que me ferem,
perdoai tanta cegueira; eles de mim estão perdoados. No lugar do meu coração já
não cabem mais espadas; tenho sofrido por todos os lados, tenho recebido
sofrimentos de quem menos esperava. Ó meu Jesus, para todos o vosso perdão, o
vosso amor e a vossa compaixão. Purificai, santificai, abrasai no vosso divino
amor e levai para junto de vós sem demora a vossa filhinha agonizante. (Alexandrina Maria da Costa: S. 24-05-1942).
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