O meu coração desfazia-se
Nunca ano nenhum,
no dia 13 de cada mês, passei tanto em Fátima como no dia 13 deste mês de Maio.
Não sei pelo quê. O meu coração desfazia-se e desfaz-se ainda em agradecimento
diante da Mãezinha querida. Passo lá tanto tempo! Quero amá-la, louvá-la e não
cessar de agradecer-Lhe a paz tão desejada. Seria esse o motivo, porque Jesus
me uniu tanto desta vez às manifestações da Cova da Iria e me fez sentir todo
aquele entusiasmo e preces fervorosas de tantos corações agradecidos? Bendito
seja o Senhor, que Ele continue a dispensar à terra a Sua paz divina e não
demore a dá-la às nações que a não têm ainda, para que em toda a humanidade
reine Ele, só Ele. Não passou ainda um só dia que não rezasse a Magnificat em acção de graças e como
prova do meu agradecimento.
— Mas, meu
Deus, como tenho feito eu tudo isto? Na maior pobreza e maior miséria. Agradeço
sem um raiozinho de luz, agradeço esmagada debaixo do céu das trevas. (Alexandrina Maria da Costa: 15 de Maio de 1945).
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