Minha filha, são assim as almas grandes
Jesus fez a
troca, senti-me logo outra.
Enquanto eu dizia
isto a Jesus, fez-se Ele médico do meu coração; injectou-o da Sua ternura,
encheu-o do Seu amor. Fez de novo a troca, deu-me o meu, entreguei-Lhe o d’Ele.
Ao entregá-lo em Suas divinas mãos, acompanhava-o a vergonha e a pena de não
lhe curar aquela chaga tão profunda, para sempre, de não o amar como o queria
amar. Oh! que ternura a minha por Jesus!
— Minha
filha, são assim as almas grandes, sentem nada fazerem ao meu Divino Coração.
Se soubesses a alegria que me dás! Se soubesses com a tua pequenez, com a tua
profunda miséria, assim mesmo como te sentes, o proveito que tiro para as
almas! Logo depois da tua morte vou fazer conhecer ao mundo a heroicidade do
teu amor, e como foste comigo grande e poderosa. Por ti a terra será
enriquecida, por ti sempre os pecadores serão salvos. Missão sublime, missão
sagrada a que te destinei. Coragem sempre, minha pomba bela. Triunfa a minha
divina causa, e com ela triunfam os que contigo são humilhados.
— Obrigada,
meu Jesus. (Alexandrina Maria da Costa: 11-05-1945)
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