Levanta os olhos ao Céu, tem
coragem
— Minha
filha, levanta os olhos ao Céu, tem coragem, Jesus te amparará. O fim
aproxima-se. O combate será
renhido. Minha filha, minha filha, se fosses amada por todo o mundo não te
assemelhavas a Jesus. Restam-te alguns amigos firmes e fortes à semelhança do
teu esposo Jesus. Alegra-te, amada! Que grande dita assemelhares-te a mim!
Filhinha, filhinha, alegra-te, quantos e quantos depois da tua morte chorarão
as suas culpas, as suas faltas. Quantos e quantos depois da tua morte
desejariam falar-te, pedir-te perdão por te terem perseguido e combatido. Filhinha, filhinha, diz ao teu Paizinho que
ainda na terra muitos lhe hão-de pedir perdão. Que a sua humildade há-de ser
exaltada. Diz-lhe que todo este sofrimento lhe tem purificado o seu coração e a
sua alma, que está mais pura do que o oiro. Diz-lhe que tinha que passar por
todos estes vexames para que a causa de Jesus brilhe como eu quero que ela
brilhe. Diz-lhe que eu o amo apaixonadamente e que o tenho coberto com o meu
divino Amor. Ó minha amada querida, diz ao teu Paizinho que o lugar dele no Céu
está reservado ao lado da Santíssima Trindade. Diz-lhe que toda esta luta na
terra está a terminar. Confias, confias, minha filha?”
— Ó meu
Jesus, como não hei-de confiar em vós? Vós não enganais! Quem confiou em Vós e
ficou confundido? Sede a nossa força, Jesus, e terminai então tanto sofrimento.
— Inclina-te,
inclina-te, minha bendita Mãe, beija e abraça a tua filhinha, minha esposa e
minha crucificada.
— Mãezinha,
vela por mim, vela pelo meu Paizinho, vela pelos que me são queridos. Entre
Jesus e a Mãezinha estou bem, não corro perigo. (Sentimentos da
alma: 3 de Abril de 1943 – Primeiro
sábado).
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